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Acionistas do BTG podem ter ganho de até 60% com IPO

O preço das units no IPO deve ser definido em 24 de abril e o início da negociação em São Paulo e Amsterdã está previsto para dois dias depois

O BTG, controlado pelo bilionário André Esteves, pode ter um valor de mercado de até R$ 29,4 bilhões ($15,8 bilhões) (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 15h18.

São Paulo - O J.C. Flowers & Co. e a família Agnelli, que controla a montadora italiana Fiat SpA, estão entre os acionistas do Banco BTG Pactual SA que podem ter um ganho de até 60 % com a oferta inicial de ações do banco.

O BTG, controlado pelo bilionário André Esteves, pode ter um valor de mercado de até R$ 29,4 bilhões ($15,8 bilhões), ou 3,5 vezes seu valor patrimonial, se as units forem vendidas no nível mais alto da estimativa proposta no prospecto da oferta. O preço das units no IPO deve ser definido em 24 de abril e o início da negociação em São Paulo e Amsterdã está previsto para dois dias depois.

A Família Agnelli e J.C. Flowers fazem parte de um consórcio que pagou US$ 1,8 bilhão em dezembro de 2010 por uma fatia de quase 19 % no banco, que foi avaliado naquela transação em cerca de US$ 10 bilhões.

Esses investidores poderão vender até 24,3 milhões de units de um total de 121,5 milhões. Eles podem reduzir a participação em até 2,8 % no IPO, 40 % em seis meses, e o restante um ano após a oferta. Até lá, a quantidade de ações em circulação do BTG ficará abaixo dos 25 % necessários para que o banco receba o selo de Nível 1 de governança corporativa da BM&FBovespa SA.

Um representante do BTG se negou a comentar, citando o “período de silêncio” antes do IPO. Um porta-voz da Exor SpA, a holding da Família Agnelli, se negou a comentar, enquanto um porta-voz do J.C. Flowers não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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São Paulo - O J.C. Flowers & Co. e a família Agnelli, que controla a montadora italiana Fiat SpA, estão entre os acionistas do Banco BTG Pactual SA que podem ter um ganho de até 60 % com a oferta inicial de ações do banco.

O BTG, controlado pelo bilionário André Esteves, pode ter um valor de mercado de até R$ 29,4 bilhões ($15,8 bilhões), ou 3,5 vezes seu valor patrimonial, se as units forem vendidas no nível mais alto da estimativa proposta no prospecto da oferta. O preço das units no IPO deve ser definido em 24 de abril e o início da negociação em São Paulo e Amsterdã está previsto para dois dias depois.

A Família Agnelli e J.C. Flowers fazem parte de um consórcio que pagou US$ 1,8 bilhão em dezembro de 2010 por uma fatia de quase 19 % no banco, que foi avaliado naquela transação em cerca de US$ 10 bilhões.

Esses investidores poderão vender até 24,3 milhões de units de um total de 121,5 milhões. Eles podem reduzir a participação em até 2,8 % no IPO, 40 % em seis meses, e o restante um ano após a oferta. Até lá, a quantidade de ações em circulação do BTG ficará abaixo dos 25 % necessários para que o banco receba o selo de Nível 1 de governança corporativa da BM&FBovespa SA.

Um representante do BTG se negou a comentar, citando o “período de silêncio” antes do IPO. Um porta-voz da Exor SpA, a holding da Família Agnelli, se negou a comentar, enquanto um porta-voz do J.C. Flowers não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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