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Ação preferencial da Eletrobras tem pior queda da história

Papéis foram derrubados por investidores assustados com os impactos que a provável renovação antecipada de concessões elétricas terá sobre a estatal

Eletrobras: a diretoria da Eletrobras já recomendou aos acionistas que aprovem a renovação das concessões e a decisão final será tomada em 3 de dezembro (TIAGO QUEIROZ)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h13.

São Paulo - As ações preferenciais da Eletrobras desabaram 20 por cento na Bovespa e amargaram a pior queda diária de sua história nesta quarta-feira, com investidores assustados com os impactos que a provável renovação antecipada de concessões elétricas terá sobre a estatal.

"Será um efeito devastador", resumiu o analista Alexandre Furtado Montes, da Lopes Filho & Associados.

"Mesmo antes da MP 579, todos os indicadores da Eletrobras já eram piores que o de empresas privadas do setor.

Agora tudo indica que ela terá fluxo de caixa negativo nos próximos anos", acrescentou, referindo-se à medida provisória sobre a renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017.

Pelo cálculo apresentado pela Eletrobras ao mercado na última sexta-feira, a renovação antecipada das concessões nos moldes estipulados pelo governo federal implicará no reconhecimento de perda de ativo de 17,8 bilhões de reais e em receita 8,7 bilhões de reais menor por ano.

Mas a companhia admite que o impacto da renovação pode ser ainda pior. "Podemos ter perdas maiores do que as consideradas até agora", disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado de Araújo, em teleconferência com analistas na segunda-feira.


Apesar dos impactos negativos, o mercado considera praticamente certo que a companhia aceitará as condições impostas pelo governo --seu principal acionista-- para renovar suas concessões.

A diretoria da Eletrobras já recomendou aos acionistas que aprovem a renovação das concessões e a decisão final será tomada em 3 de dezembro, quando será realizada uma assembleia de acionistas da Eletrobras para deliberar sobre o tema.

Nesta quarta-feira, a ação preferencial de classe B da Eletrobras tombou 20,08 por cento, a 7,84 reais.

Foi a maior queda diária da história do papel, para o menor preço desde agosto de 2003. Com isso, o papel acumulou baixa de 43,2 por cento em quatro pregões.

Já as ações ordinárias afundaram 15,7 por cento, a 6,75 reais --foi a maior baixa diária de fechamento desde outubro de 1997, para a menor cotação desde setembro de 2003.

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"Será um efeito devastador", resumiu o analista Alexandre Furtado Montes, da Lopes Filho & Associados.

"Mesmo antes da MP 579, todos os indicadores da Eletrobras já eram piores que o de empresas privadas do setor.

Agora tudo indica que ela terá fluxo de caixa negativo nos próximos anos", acrescentou, referindo-se à medida provisória sobre a renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017.

Pelo cálculo apresentado pela Eletrobras ao mercado na última sexta-feira, a renovação antecipada das concessões nos moldes estipulados pelo governo federal implicará no reconhecimento de perda de ativo de 17,8 bilhões de reais e em receita 8,7 bilhões de reais menor por ano.

Mas a companhia admite que o impacto da renovação pode ser ainda pior. "Podemos ter perdas maiores do que as consideradas até agora", disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado de Araújo, em teleconferência com analistas na segunda-feira.


Apesar dos impactos negativos, o mercado considera praticamente certo que a companhia aceitará as condições impostas pelo governo --seu principal acionista-- para renovar suas concessões.

A diretoria da Eletrobras já recomendou aos acionistas que aprovem a renovação das concessões e a decisão final será tomada em 3 de dezembro, quando será realizada uma assembleia de acionistas da Eletrobras para deliberar sobre o tema.

Nesta quarta-feira, a ação preferencial de classe B da Eletrobras tombou 20,08 por cento, a 7,84 reais.

Foi a maior queda diária da história do papel, para o menor preço desde agosto de 2003. Com isso, o papel acumulou baixa de 43,2 por cento em quatro pregões.

Já as ações ordinárias afundaram 15,7 por cento, a 6,75 reais --foi a maior baixa diária de fechamento desde outubro de 1997, para a menor cotação desde setembro de 2003.

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