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Ação do Facebook não vale mais que US$25, diz Barron's

As ações do Facebook, que receberam um impulso na última semana quando a companhia divulgou resultados, podem estar sobrevalorizadas


	A ação do Facebook está sendo negociada a 75 vezes o lucro estimado para 2013 enquanto o Google é cotado a menos de 20 vezes, segundo o Barron's
 (Justin Sullivan/Getty Images)

A ação do Facebook está sendo negociada a 75 vezes o lucro estimado para 2013 enquanto o Google é cotado a menos de 20 vezes, segundo o Barron's (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 08h13.

Nova York - As ações do Facebook, que receberam um impulso na última semana quando a companhia de redes sociais divulgou resultados de primeiro trimestre praticamente em linha com o esperado por analistas, podem estar sobrevalorizadas, publicou no domingo o jornal financeiro Barron's.

O Facebook encerrou a 28,31 dólares por ação na sexta-feira, valor 60 por cento maior que o menor nível registrado em meados do ano passado, mas bem abaixo do preço da oferta pública inicial de 38 dólares, ocorrida em maio de 2012.

Entretanto, segundo o Barron's, o Facebook provavelmente não vale mais do que 25 dólares por ação, publicou o veículo reiterando posição definida em fevereiro.

A ação do Facebook está sendo negociada a 75 vezes o lucro estimado para 2013 enquanto o Google é cotado a menos de 20 vezes, segundo o Barron's.

Apesar de um acentuado aumento na receita publicitária em dispositivos móveis do Facebook ter ajudado a elevar o faturamento da companhia em 38 por cento no trimestre sobre um ano antes, o incremento da receita móvel veio às custas das vendas de publicidade em desktops, que ficou estável, disse o Barron's.

O jornal alertou que a receita de anúncios em desktops pode começar a cair, o que significa que os investidores estão assumindo um "pesado" valor de mercado ao Facebook de 71 bilhões de dólares, com base apenas em 1,5 bilhão de dólares em receita com publicidade móvel. As despesas dispararam 60 por cento no trimestre, acrescentou o jornal.

Enquanto o Google tem investido em uma série de produtos, desde o YouTube a carros que dirigem sozinhos, óculos interativos, mapas e software para a plataforma Android, o "Facebook parece mais focado em dirigir anúncios aos usuários para cumprir com expectativas de lucro de Wall Street", publicou o jornal.

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