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Ação do dia: Hypera se beneficia de corrida às farmácias e sobe 7%

Lucro líquido da farmacêutica cresce 17,6% impulsionado por vendas de vitaminas, suplementos e genéricos

 (Hypera Pharma/Divulgação)

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GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 27 de julho de 2020 às 12h50.

As ações da farmacêutica Hypera, dona de marcas como Doril, Benegrip e Engov, chegaram a subir 7,15%, nesta segunda-feira, 27, após a empresa registrar 396,4 milhões de reais de lucro líquido no segundo trimestre. O montante ficou 17,6% superior ao do mesmo período do ano passado. A receita líquida da companhia teve crescimento anual de 7,9% para 1,050 bilhão de reais. O balanço foi divulgado depois do encerramento do pregão de sexta-feira, 24. Às 12h33, as os papéis da companhia subiam 5,75% para 36,22 reais.

O resultado foi impulsionado pela corrida às farmácias para a compra de produtos isentos de prescrição médica ocorrida no fim de março, que acelerou a venda de produtos sem a necessidade de prescrição médica, como vitaminas e suplementos. O segmento também foi favorecido pelos lançamentos da Vitasay e Tamarine. Segundo a companhia, o fenômeno de março acabou não impactando a receita do primeiro trimestre. A companhia também foi favorecida pelo aumento das vendas de genéricos e similares.

A redução das despesas também contribuiu para o aumento do lucro líquido no segundo trimestre. No período, os custos com marketing tiveram queda anual de 15,3%. Segundo a empresa, isso foi possível com a diminuição de visitas médicas, promoções, brindes, propagandas e amostras grátis.

Por outro lado, as medidas de isolamento social também tiveram impacto negativo nas vendas de antigripais justamente no início do inverno, período mais importante para o semento. A redução do número consultas médicas também teve negativo nas áreas de dermatologia, pediatria e ortopedia

Devido à pandemia, a companhia também reduziu a expectativa de receita líquida para este ano de 4,250 bilhões de reais para 4 bilhões de reais. Na conta, a empresa adicionou o aumento das despesas financeiras em razão do endividamento para o pagamento da aquisição do portfólio da Takeda, que tem marcas como Neosaldina, mas não considera seus potenciais ganhos.

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