Mercados

Ação da Usiminas deve perder com aumento dos custos, diz Itaú BBA

Banco rebaixou o preço-alvo para as ações de R$ 24 para R$ 18 até o final de 2011

A recomendação para os papéis foi reiterada em performance abaixo da média do mercado (Divulgação/EXAME.com)

A recomendação para os papéis foi reiterada em performance abaixo da média do mercado (Divulgação/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h45.

São Paulo – Após revisar as estimativas para a siderúrgica Usiminas (USIM5), a equipe de pesquisa do Itaú BBA rebaixou as projeções de ganhos para a companhia e elevou as previsões de gastos com custos de produção.

As mudanças implicaram na revisão do preço-alvo para as ações, que foram reduzidas de 24 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de 23,6%. A recomendação foi mantida em underperform (performance abaixo da média do mercado).

Os analistas Marcos Assumpção, Alexandre Miguel e André Pinheiro, destacaram que a valorização do real frente ao dólar, o baixo nível de fretes de minério de ferro e o alto custo do carvão devem elevar os gastos da Usiminas, reduzindo as estimativas de lucro.

O Itaú BBA projeta que a empresa terá Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 1,8 bilhão de reais em 2011. A nova estimativa é 33% inferior ao consenso do mercado, aponta o relatório.O valor reflete um volume de vendas inferior ao esperado, crescimento dos estoques de aço plano e a redução das exportações da Usiminas.

Também foram incorporadas a valorização do real frente ao dólar, a pressão sobre os custos das matérias-primas e o prêmio entre os preços domésticos e internacionais, que atualmente está em 10% e que favorece as companhias estrangeiras.

Os analistas acreditam também que a diminuição dos gastos levará um tempo para ocorrer. Apesar de a companhia já ter tomado a iniciativa de reduzir seus custos com produção, os analistas preveem que “esta atitude deve elevar as margens da companhia, embora o impacto irá demorar para se materializar”, afirmaram.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas japonesasMercado financeiroSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais de Mercados

Nordstrom deixa a Bolsa e dona da Liverpool passa a ser acionista em acordo de US$ 6,25 bi

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos