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Ação da MPX tem forte queda após acordo com E.ON

Papel da empresa de Eike Batista chegou a cair 7,57% hoje, cotada a R$ 45,29

Pelo acordo divulgado na manhã desta quarta, a MPX vai levantar R$ 1 bilhão por meio de aumento de capital em que a E.ON vai participar no final com cerca de R$ 850 milhões (Wolfgang Rattay/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 16h34.

Rio de Janeiro/São Paulo - A ação da MPX Energia , controlada pelo empresário Eike Batista , operava em forte queda nesta quarta-feira, após a confirmação da entrada da alemã E.ON no capital da empresa e da formação de uma joint venture entre as duas companhias.

Às 13h13, a ação da MPX na bolsa paulista recuava 7,57 por cento, a 45,29 reais. Na mínima até esse horário, a desvalorização chegou a 8,39 por cento. O papel não faz parte do Ibovespa, que tinha oscilação positiva de 0,11 por cento.

Analistas ouvidos pela Reuters consideraram a associação positiva e disseram que um dos motivos para a queda da ação da MPX seria realização de lucros, já que o papel subiu muito nos últimos meses. Nos três últimos meses de 2011, a ação acumulou ganho de cerca de 30 por cento.

Além disso, a entrada da E.ON na MPX será via aumento de capital, o que implica em diluição aos acionistas minoritários que não acompanharem a operação. Na terça-feira, duas fontes anteciparam à Reuters o negócio envolvendo MPX e E.ON. Após a publicação da reportagem, a ação da MPX chegou à máxima em 12 meses, cotada a 51,50 reais.


Pelo acordo divulgado na manhã desta quarta, a MPX vai levantar 1 bilhão de reais por meio de aumento de capital em que a E.ON vai participar no final com cerca de 850 milhões de reais. Com isso, a elétrica alemã assumirá participação de 10 por cento na empresa do conglomerado de Eike, a EBX.

Segundo o analista Ricardo Corrêa, da corretora Ativa, as ações da MPX têm fôlego para alta no futuro, apesar da baixa nesta sessão. "A MPX mudou seu patamar ao se associar a uma empresa do porte da E.ON, uma campeã com musculatura financeira e experiência na área de geração térmica."

O analista Rafael Andreata, da Planner Corretora, também considerou a notícia positiva, mas observou que restam algumas dúvidas.

"Se a E.ON pagar um prêmio para entrar no bloco de controle da MPX, isso leva a entender que será um preço acima do mercado... Se tiver subscrição, seria a um preço superior ao da ação da MPX na bolsa", afirmou Andreata.

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Rio de Janeiro/São Paulo - A ação da MPX Energia , controlada pelo empresário Eike Batista , operava em forte queda nesta quarta-feira, após a confirmação da entrada da alemã E.ON no capital da empresa e da formação de uma joint venture entre as duas companhias.

Às 13h13, a ação da MPX na bolsa paulista recuava 7,57 por cento, a 45,29 reais. Na mínima até esse horário, a desvalorização chegou a 8,39 por cento. O papel não faz parte do Ibovespa, que tinha oscilação positiva de 0,11 por cento.

Analistas ouvidos pela Reuters consideraram a associação positiva e disseram que um dos motivos para a queda da ação da MPX seria realização de lucros, já que o papel subiu muito nos últimos meses. Nos três últimos meses de 2011, a ação acumulou ganho de cerca de 30 por cento.

Além disso, a entrada da E.ON na MPX será via aumento de capital, o que implica em diluição aos acionistas minoritários que não acompanharem a operação. Na terça-feira, duas fontes anteciparam à Reuters o negócio envolvendo MPX e E.ON. Após a publicação da reportagem, a ação da MPX chegou à máxima em 12 meses, cotada a 51,50 reais.


Pelo acordo divulgado na manhã desta quarta, a MPX vai levantar 1 bilhão de reais por meio de aumento de capital em que a E.ON vai participar no final com cerca de 850 milhões de reais. Com isso, a elétrica alemã assumirá participação de 10 por cento na empresa do conglomerado de Eike, a EBX.

Segundo o analista Ricardo Corrêa, da corretora Ativa, as ações da MPX têm fôlego para alta no futuro, apesar da baixa nesta sessão. "A MPX mudou seu patamar ao se associar a uma empresa do porte da E.ON, uma campeã com musculatura financeira e experiência na área de geração térmica."

O analista Rafael Andreata, da Planner Corretora, também considerou a notícia positiva, mas observou que restam algumas dúvidas.

"Se a E.ON pagar um prêmio para entrar no bloco de controle da MPX, isso leva a entender que será um preço acima do mercado... Se tiver subscrição, seria a um preço superior ao da ação da MPX na bolsa", afirmou Andreata.

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