Ação da BHG ainda não está atrativa, avalia banco
Para o Safra, empresa pode apresentar um forte crescimento nos próximos anos
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2011 às 18h19.
São Paulo – Ainda não é o momento das ações ordinárias da Brazil Hospitality Group, (BHGR3), uma das maiores redes hoteleiras no País, conquistar a atenção dos investidores, mesmo apesar dos fundamentos atrativos do setor e das perspectivas positivas. A avaliação é da equipe de pesquisa do J. Safra.
Em relatório, os analistas Paulo Neto e Matheus Corradi atribuíram em início de cobertura o preço-alvo de 25,25 reais para os papéis até o final de 2012. O valor representa um potencial de alta de 32,19% frente à cotação de 19,10 reais vista no fechamento do pregão de ontem.
“Ao mesmo tempo em que estamos otimistas com a capacidade da BHG de entregar um crescimento nos lucros e no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) durante os próximos anos, (a possibilidade de) um avanço em nosso preço-alvo nos parece limitada”, explicam.
Diante deste cenário, eles estabeleceram a recomendação neutra (manter). “Recomendamos aos investidores que aguardem por um melhor ponto de entrada” nas ações da empresa, aconselham Neto e Corradi.
Na avaliação da J. Safra, o setor de hotelaria, após um fraco desempenho iniciado na última década, conseguiu elevar as taxas de ocupação nos últimos quatro anos. A expectativa é de que esta tendência deva persistir, principalmente na medida em que o crescimento da economia brasileira impulsionar as viagens de negócios e que classe média emergente do país mitigue os efeitos de valorização do real no turismo de lazer doméstico.
Consolidação
Neto e Corradi também consideram a hotelaria no Brasil atrativa por conta da possibilidade de consolidação das maiores redes do setor. “Dez dos maiores concorrentes brasileiros representam apenas 14% do total de quartos disponíveis no Brasil”, afirmam.
A J. Safra prevê que, após uma campanha de aquisições de sucesso, a BHG – considerada a terceira maior rede hoteleira do Brasil – continuar se expandindo com a aquisição de novos hotéis de pequeno porte.
“Prevemos que a quantidade de quartos próprios oferecidos pela BHG deverá crescer dos atuais 2.973 para 6.081 até 2015”, estimam. Segundo eles, as aquisições deverão impulsionar as margens Ebitda da companhia de 8,6% em 2010 para 29,2% até 2015.
São Paulo – Ainda não é o momento das ações ordinárias da Brazil Hospitality Group, (BHGR3), uma das maiores redes hoteleiras no País, conquistar a atenção dos investidores, mesmo apesar dos fundamentos atrativos do setor e das perspectivas positivas. A avaliação é da equipe de pesquisa do J. Safra.
Em relatório, os analistas Paulo Neto e Matheus Corradi atribuíram em início de cobertura o preço-alvo de 25,25 reais para os papéis até o final de 2012. O valor representa um potencial de alta de 32,19% frente à cotação de 19,10 reais vista no fechamento do pregão de ontem.
“Ao mesmo tempo em que estamos otimistas com a capacidade da BHG de entregar um crescimento nos lucros e no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) durante os próximos anos, (a possibilidade de) um avanço em nosso preço-alvo nos parece limitada”, explicam.
Diante deste cenário, eles estabeleceram a recomendação neutra (manter). “Recomendamos aos investidores que aguardem por um melhor ponto de entrada” nas ações da empresa, aconselham Neto e Corradi.
Na avaliação da J. Safra, o setor de hotelaria, após um fraco desempenho iniciado na última década, conseguiu elevar as taxas de ocupação nos últimos quatro anos. A expectativa é de que esta tendência deva persistir, principalmente na medida em que o crescimento da economia brasileira impulsionar as viagens de negócios e que classe média emergente do país mitigue os efeitos de valorização do real no turismo de lazer doméstico.
Consolidação
Neto e Corradi também consideram a hotelaria no Brasil atrativa por conta da possibilidade de consolidação das maiores redes do setor. “Dez dos maiores concorrentes brasileiros representam apenas 14% do total de quartos disponíveis no Brasil”, afirmam.
A J. Safra prevê que, após uma campanha de aquisições de sucesso, a BHG – considerada a terceira maior rede hoteleira do Brasil – continuar se expandindo com a aquisição de novos hotéis de pequeno porte.
“Prevemos que a quantidade de quartos próprios oferecidos pela BHG deverá crescer dos atuais 2.973 para 6.081 até 2015”, estimam. Segundo eles, as aquisições deverão impulsionar as margens Ebitda da companhia de 8,6% em 2010 para 29,2% até 2015.