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À espera do Ibope, juro curto se estabiliza e longo cai

Os juros longos caíram, em linha com o comportamento do dólar e também no aguardo dos números da pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial


	Bovespa: o DI para janeiro de 2015 fechou a sessão regular em 10,81%
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: o DI para janeiro de 2015 fechou a sessão regular em 10,81% (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 17h17.

São Paulo - Os contratos de juros futuros de curto e médio prazos fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira, 26, enquanto os longos caíram, em linha com o comportamento do dólar e também no aguardo dos números da pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial, a ser divulgada nesta terça-feira, 26, pelo Estadão e Rede Globo, a partir das 18 horas.

Na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 fechou a sessão regular em 10,81%, de 10,80% no ajuste anterior, com 30.700 contratos; o DI janeiro de 2016 (138.815 contratos) passou de 11,25% para 11,26%;. O DI janeiro de 2017 fechou a 11,34%, ante 11,37% no ajuste de ontem, com 305.955 contratos. O DI janeiro de 2021 recuou de 11,47% para 11,38%, com 146.880 contratos.

No levantamento do Ibope, o mercado conta com melhora expressiva do posicionamento de Marina Silva, capaz de não somente levá-la a um segundo turno contra Dilma, como até de vencer a eleição.

Nesta manhã, uma pesquisa Ibope regional feita no Paraná e contratada pela RPC TV, afiliada da Rede Globo, mostrou que os três principais candidatos à Presidência aparecem em situação de empate técnico no Estado.

Nessa sondagem, Marina Silva apareceu com 29% das intenções de voto, Dilma Rousseff com 28% e Aécio Neves (PSDB) tem 24%.

A margem de erro da pesquisa, a primeira feita pelo instituto no Estado depois do registro das candidaturas, é de 3 pontos porcentuais.

Segundo operadores, a expectativa pela pesquisa Ibope monopolizou as atenções e, com isso, os indicadores domésticos ficaram em segundo plano.

O Banco Central informou, pela manhã, que o estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,2% em julho ante junho e a média diária de concessões de crédito livre caiu 15% em julho em relação a junho.

Já a taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,9% em julho ante 4,8% de junho.

Já a FGV informou que o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,19% em agosto, mostrando desaceleração ante a alta de 0,80% registrada em julho.

A taxa ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,15% a 0,38%) e abaixo da mediana, de 0,25%.

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