7 destaques da Bolsa nesta semana
Semana termina com alívio após a presidente Dilma anunciar reforma ministerial
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 17h31.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h30.
- 1. Investidor
1 /9(Thinkstock)
São Paulo - A bolsa viveu uma semana que começou com baixas, mas termina esta sexta-feira (02) respirando aliviada, impulsionada pela reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa , acumula uma alta de 4,91% e fica com 47.033 pontos. Confira a seguir as empresas que mais se destacaram durante os pregões.
2 /9(Jeff Pachoud/AFP)
O reajuste de 6% nos preços da gasolina e de 4% no óleo diesel animaram os investidores da Petrobras. Um dia após o anúncio, as ações preferencias da companhia registravam ganhos de quase 10%. Outra boa notícia que animou o mercado foi que a estatal irá realizar apenas 20 bilhões dos 29 bilhões de dólares de investimentos programados para este ano, segundo reportagem publicada no jornal Valor Econômico nesta sexta-feira. Com isso, os papéis preferenciais (PETR4) acumulam alta de 13,9% na semana, enquanto os ordinários (PETR3) acumulam alta de 13%.
3 /9(Ricardo Moraes/Reuters)
As ações da CCX, mineradora de Eike Batista, chegaram a subir 41% no começo da semana quando a empresa anunciou a transferência de dois projetos para a Yildirim. A empresa disse que receberia 90 milhões de dólares pela controlada pela Yildirim, que somados aos 35 milhões de dólares já recebidos pela CCX Colombia, compõem o valor total referente à Operação de 125 milhões de dólares. Mas na sexta-feira, a notícia era de desistência da Yildirim Holding pelo negócio, que pediu a devolução da parcela do preço de compra pago pelos projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Payal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan. Na semana, as ações (CCXC3) acumulam queda de 18%.
4 /9(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Na quinta-feira, os presidentes das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, GOL, Avianca e Azul) pediram ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a redução do preço do querosene de aviação, cujo custo aumentou 50% este ano por causa da alta do dólar. Eles querem que o governo revise a política de preços para o combustível, que está mais caro que a média internacional. Na semana, as ações da GOL (GOLL4) acumulam ganhos de 0,2% e da Latam (LATM33), de 8,4%.
5 /9(Paulo Fridman/Bloomberg)
A Cielo registrou fortes perdas na segunda-feira com a notícia de que o Banco Safra iria concorrer com a empresa no segmento de cartões. De acordo com o Broadcast, da Agência Estado, a credenciadora está sendo estruturada e deve entrar em operação já no próximo ano. Mas, com o passar da semana, as ações (CIEL3) se recuperaram e acumulam alta de 7,8%.
6 /9(Divulgação)
As ações da Sabesp (SBSP3) acumulam alta de 10,5% nesta semana. A empresa fechou um contrato de quase 1 bilhão de reais para a prestação de serviços públicos ao município de Santos (SP). O contrato, cujo prazo é de 30 anos, prevê investimentos de aproximadamente 450 milhões de reais pela Sabesp na cidade em abastecimento de água e esgoto e extinção da dívida de 332 milhões de reais do município com a empresa, de acordo com fato relevante da companhia e comunicado divulgado pela prefeitura de Santos.
7 /9(.)
A Caixa Econômica Federal anunciou o adiamento da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade, devido ao "momento atual do mercado". A decisão acontece num momento de fraqueza do mercado doméstico de capitais, refletindo a combinação de recessão econômica e crise política no país, que levou o principal índice acionário brasileiro, Ibovespa, ao nível mais baixo em uma década, em dólares.
8 /9(Divulgação)
A Metalúrgica Gerdau avalia um aumento do capital em 1,5 bilhão de reais para pagar dívidas, a maior parte dela com o banco BTG Pactual. Segundo o Valor Econômico, a empresa pode iniciar já nos próximos dias uma oferta de ações com esforços restritos, que é um jeito mais ágil de aumento de capital. A negociação deve ser coordenado pelo BTG Pactual e a família controladora acompanhará o processo para não ter sua fatia diluída. Na semana, as ações da companhia (GGBR4) acumulam queda de 7,3%.
9 /9(Getty Images)
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