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Os melhores e os piores investimentos de fevereiro

Tesouro Selic 2025 e fundos multimercado que não se concentram em uma estratégia específica foram destaques do mês

 (primeimages/Getty Images)

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Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 2 de março de 2022 às 19h18.

O título Tesouro Selic 2025 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa de fevereiro, com rentabilidade de 1,05%.

O título do Tesouro Nacional tem rentabilidade diária vinculada à taxa de juros da economia (Selic). Isso significa que se a taxa básica de juros aumentar a sua rentabilidade aumenta. No dia 2 de fevereiro, o Comitê de Política Monetária subiu a taxa de juros de 9,25% para 10,75% ao ano.

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Já o pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045, que registrou queda de 2,68% no período.

O papel foi impactado pela chamada marcação ao mercado. Diante de um cenário de incertezas fiscais persistentes, a percepção de investidores é que o risco aumentou, o que tem reflexo no preço do ativo. Nesse cenário, os juros futuros disparam e refletem a taxa que o mercado avalia que será necessária para conter a inflação. Como consequência, o valor presente do título cai.

O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 0,75% no mês.

Renda variável

Entre os investimentos de renda variável, os fundos multimercado do tipo "Livre" lideraram o ranking do mês de fevereiro, com ganhos de 0,26%.

Já o pior desempenho ficou com a categoria fundos de ações "Investimento no Exterior", com queda de 3,08%. Eles refletiram o desempenho mais fraco dos índices de bolsas americanas no mês. O Ibovespa fechou o mês com alta de 0,88%.

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

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Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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