Invest

Juro no rotativo do cartão de crédito sobe em agosto para 336,1% ao ano

O rotativo do cartão é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades

Cartões: empreendedor atualmente deve esperar até 30 dias para receber pagamento feito com cartão de crédito (Joe Raedle/Getty Images)

Cartões: empreendedor atualmente deve esperar até 30 dias para receber pagamento feito com cartão de crédito (Joe Raedle/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de setembro de 2021 às 10h55.

Última atualização em 27 de setembro de 2021 às 12h19.

Em meio ao ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 4,6 pontos percentuais de julho para agosto, informou nesta segunda-feira, 27, o Banco Central. A taxa passou de 331,5% para 336,1% ao ano.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro continuou em 163,7% ao ano (dado revisado).

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 62 0% para 63,8%.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juro para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoJuros

Mais de Invest

Menos de 1% das casas do país tem cobertura para alagamentos. Veja como acionar

Quer receber a restituição do IR no primeiro lote? Prazo para enviar a declaração termina hoje

Ida de Xi Jinping à Europa evidencia relação dúbia entre a China e o velho continente, diz Gavekal

CPF na nota? Nota Fiscal Paulista abre consulta para sorteio de R$ 1 milhão em maio

Mais na Exame