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Ação da Vale ficou cara com o minério de ferro em queda?

Analistas do BTG Pactual Digital acreditam em oportunidade de compra; preço-alvo para as ações da mineradora sugere potencial de alta de 50%

Trem da Vale em Carajás, no Pará | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

Trem da Vale em Carajás, no Pará | Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 20 de agosto de 2021 às 10h14.

As recentes quedas do minério de ferro não devem ser grandes motivos de preocupação para os acionistas da Vale (VALE3). Isso é o que diz Vitor Melo, analista de ações do BTG Pactual Digital.

"Ninguém esperava que o minério de ferro fosse se sustentar nos patamares de 220 dólares [por tonelada]. Já era esperada essa queda, a surpresa foi a velocidade do movimento", disse Melo na Abertura de Mercado desta sexta-feira, 20.

Na madrugada de quinta, -feira, 19, a commodity chegou a despencar 14% em Singapura, sendo pressionada pela desaceleração da atividade econômica da China e pela maior busca de descarbonização do país, que afeta diretamente a produção de aço. Nesta sexta, o minério de ferro recuperou parte das perdas, subindo 5,9% e fechando a 138 dólares por tonelada.

Para Melo, o preço da commodity ainda está em patamares saudáveis para a Vale. "Nosso preço para a Vale é de um minério de ferro perto de 70 dólares para o longo prazo. Ou seja, ainda tem lenha para queimar", afirma.

Com preço-alvo de 147 reais, o BTG Pactual Digital vê um potencial de alta (upside) de 50% para as ações da Vale, que fecharam o último pregão cotadas a 97,51 reais.

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