Sete melhores investimentos de setembro: Tesouro prefixado está na lista
Ranking avalia os retornos dos investimentos em renda fixa e renda variável durante o mês
Marília Almeida
Publicado em 30 de setembro de 2022 às 18h33.
Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 19h10.
O Tesouro prefixado 2025 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa no mês de setembro, com rentabilidade de 1,49%.
O título público negociado pelo Tesouro Direto oferece umataxa de juro fixa no momento do investimento.
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O CDI , que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 1,12% no mês e 10,86% nos últimos 12 meses.
Segundo Nicolas Mérola, analista de investimentos da Inv, a valorização dos títulos prefixados foi impulsionada pelo fechamento da curva de juros para títulos médios e longos no mês. No período, o Copom decidiu manter a taxa básica de juro em 13,75% ao ano.
"Como o título prefixado já estava pagando taxas altas, acabou entregando um retorno maior por conta desse cenário", explica. No período, a curva de juros futuro para janeiro de 2025, do final do mês passado até final deste mês, caiu aproximadamente 35 pontos base. "É uma movimentação grande, não tanto como a de agosto, mas suficiente para fazer o título valorizar".
Entre os investimentos de renda variável, os fundos multimercado investimento no exterior lideraram o ranking do mês, com ganhos de 0,86%.
Os fundos multimercado investimento no exterior têm políticas de investimento que envolvem vários tipos de risco, como juros e moedas, sem o compromisso de concentração em nenhum: apenas investir mais de 40% do patrimônio líquido em ativos no exterior.
Como os fundos de ações enfrentaram volatilidade no período pré-eleitoral no país e lá fora, com a alta dos juros anunciada pelo Fed, os fundos multimercado se sobressaíram no período.
O que ponderar ao investir
Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.
Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.
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Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR, enquanto a poupança não tem cobrança de IR.