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Dez piores investimentos de setembro: fundos de ações do exterior estão na lista

Ranking avalia os retornos dos investimentos em renda fixa e renda variável durante o mês

NYSE - The New York Stock Exchange - Bolsa New Yorque - Nova Iorque - Pregão - Internacional - juros - americano - EUA 

Foto: Leandro Fonseca
data: setembro 2022 (Leandro Fonseca/Exame)

NYSE - The New York Stock Exchange - Bolsa New Yorque - Nova Iorque - Pregão - Internacional - juros - americano - EUA Foto: Leandro Fonseca data: setembro 2022 (Leandro Fonseca/Exame)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 30 de setembro de 2022 às 18h38.

Última atualização em 30 de setembro de 2022 às 18h52.

O pior investimento na renda fixa em setembro foram títulos Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035, que registrou rentabilidade de apenas 0,05% no período.

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Esses títulos oferecem rendimento igual à variação da inflação mais uma taxa prefixada de juros. 

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Como já foi registrada deflação durante dois meses no país, esse movimento afeta todos os títulos indexados aos índices de preços.

O pior desempenho entre os investimentos de renda variável foi o de fundos de ações que investem no exterior, com desvalorização de 2,20% no período.

Segundo Bruce Barbosa, sócio da casa de análises Nord, esses fundos refletem a desvalorização das bolsas lá fora por conta do

ciclo de alta dos juros que está sendo promovido pelo Fed.

"Quando os juros sobem, a bolsa cai. Por isso, diferente do que aconteceu lá fora, a bolsa brasileira registrou alta de 0,65% no mês. Isso porque, por aqui, o BC deixou a Selic estável pela primeira vez após 12 meses. Estamos em um ciclo diferente".

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

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Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias.

Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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