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Cada dólar investido em computação em nuvem pode aumentar o PIB em quatro dólares, diz estudo

Segundo relatório da Huawei Cloud, nuvem tem função revolucionária no processo de digitalização mundial

Nome Huawei visto no Connect in Shanghai, China, 23/9/202 REUTERS/Aly Song (Aly Song/Reuters)

Publicado em 28 de novembro de 2024 às 13h01.

Última atualização em 28 de novembro de 2024 às 14h29.

A Huawei Cloud, plataforma que oferece serviços e recursos para empresas e desenvolvedores, divulgou nesta semana um documento no qual ressalta o quão revolucionária pode ser a computação em nuvem no processo de digitalização mundial. O relatório, intitulado "Computação em Nuvem: Caminhando em Direção ao Mundo Inteligente", mostra que o investimento na área possui um efeito multiplicador na economia.

Segundo o relatório, cada dólar adicional investido em nuvem pode gerar até quatro dólares a mais no Produto Interno Bruto (PIB), isso sem considerar o valor médio de US$ 700 milhões. O incentivo à construção de infraestrutura, como centros de dados e redes, e o fomento à criação de empregos em áreas como planejamento, integração e manutenção explicam o cálculo do estudo. Além disso, o investimento contribui para a transformação de setores tradicionais e reduz os custos operacionais de entrada para startups.

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Tudo isso faz parte de um ciclo. O investimento no setor de nuvem promove melhorias no TI para empresas. Por sua vez, isso gera mais empregos, que impulsiona o consumo e eleva a eficiência das empresas. O resultado é uma maior lucratividade e crescimento econômico sustentável.

Segundo o documento, a cada 10 postos de trabalho diretos gerados no setor de nuvem, outros 55 postos de trabalho indiretos são criados. Além disso, a tecnologia é apontada como essencial para a eficiência energética, já que centros de dados baseados em nuvem podem reduzir significativamente o consumo de energia em comparação com os modelos tradicionais.

Frente aos benefícios, mais de 80 países já adotando políticas " cloud-first " para acelerar transformações digitais. Com elas, governos são incentivados a investir em infraestrutura tecnológica, a promover o uso de inteligência artificial e a fomentar ecossistemas digitais inclusivos. O relatório destaca exemplos, como o sistema de telemedicina do Brasil, que beneficia 60% da população, e o M-Pesa, serviço de banco por celular no Quênia, que aumentou a inclusão financeira de 26% para 84% da população em 15 anos.

No Brasil, houve a criação da Secretaria de Governo Digital. A iniciativa conseguiu alcançar os serviços públicos 100% digitalizados até 2023. Além disso, foram migrados 30 centros de dados governamentais para a nuvem, o que garante mais eficiência e segurança.

Consequentemente, a padronização de aquisições trouxe contratos mais transparentes e uma redução de custos e os serviços digitais impulsionaram a inclusão social.

Zhang Ping’an, diretor Executivo da Huawei Cloud, reiterou o compromisso da empresa essa transformação. "Pedimos que todos os setores aproveitem as oportunidades, façam bom uso da nuvem e adotem a IA para promover conjuntamente a digitalização global", enfatizou.

Metodologia do relatório

O relatório estabelece uma meta comum de acessibilidade digital e inteligência, baseada em três pilares: governos, indústrias e sociedades digitalizadas. O documento se baseia no conceito “1+3+1”, que é uma visão sobre como a computação em nuvem pode transformar o mundo:

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