Alexa: versão melhorada poderá ser paga (Smith Collection/Gado/Getty Images)
Repórter
Publicado em 27 de setembro de 2023 às 19h00.
Última atualização em 28 de setembro de 2023 às 16h27.
Em recente entrevista concedida ao site Bloomberg, Dave Limp, vice-presidente sênior da divisão de dispositivos da Amazon, indicou que a empresa está considerando um serviço de assinatura para a Alexa.
Contudo, a implementação desse modelo depende do avanço e desenvolvimento de novas funcionalidades para a assistente virtual.
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A entrevista ocorreu após um evento da Amazon onde foram anunciadas atualizações para os dispositivos Echo, Fire Stick e para a própria Alexa.
Durante o evento, a empresa apresentou novas habilidades para a assistente, incluindo a incorporação de tecnologia de IA generativa, tornando a Alexa, aparentemente, mais parecida com ChatGPT.
A previsão de lançamento dessa função é para 2024, mas alguns usuários terão a oportunidade de testá-la nos próximos meses. Somente após essa fase é que a Amazon considerará a introdução da assinatura.
Limp esclareceu que a ideia de cobrar pela Alexa não é um plano distante, mas ressaltou que a decisão final dependerá da capacidade da assistente em oferecer um serviço excepcional aos usuários.
No evento, a Amazon introduziu o recurso "Let’s Chat" da Alexa, que permite interações mais complexas e personalizadas com a assistente.
Em uma demonstração, a assistente foi solicitada a redigir um convite, ajustar o ambiente e selecionar uma música específica, evidenciando a evolução de suas capacidades.
Além disso, a Amazon anunciou um investimento na Anthropic, uma empresa especializada em IA generativa. A gigante do e-commerce comprometeu-se com um aporte inicial de US$ 1,25 bilhões, com planos de investir mais US$ 3,75 bilhões.
Com base nos avanços e investimentos, especula-se que a Alexa possa adotar um modelo "freemium", onde apenas recursos avançados, como a IA generativa, seriam cobrados, mantendo a funcionalidade básica gratuita para os usuários atuais.