BofA vê espaço para alta do Ibovespa se Levy for a Fazenda

São Paulo - Estrategistas do Bank of America Merrill Lynch avaliam que o principal índice da Bovespa tem espaço para subir mais no curto prazo se for confirmada uma nova equipe econômica com viés mais ortodoxo, conforme sinalizado na última sexta-feira com nomes como o de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda.

"Uma abordagem mais ortodoxa de política econômica poderia comprar algum tempo para o Brasil com as agências de rating, aliviando a pressão sobre a moeda e taxas de juros... também deve implicar em alta no curto prazo das ações, ainda abatidas pelo elevado nível dos juros longo prazo e crescimento fraco", avaliam os estrategistas Felipe Hirai e Ligia Araujo.

No relatório divulgado nesta segunda-feira, eles escreveram que é importante reconhecer a valorização do Ibovespa na última semana por expectativas de um ministro da Fazenda mais pró-mercado, assim como que as taxas de juros de longo prazo seguem elevadas e que o crescimento fraco limitam o avanço.

"Entretanto, as posições seguem defensivas, o que pode permitir mais alta do Ibovespa", avaliam.

Entre as empresas que devem apresentar melhor desempenho se essse cenário se confirmar, eles destacam os bancos privados, papéis do agronegócios, ações de companhias atreladas a bônus e de empresas estatais, sendo que neste último caso alertam que escândalos de corrupção continuam a ser o principal risco.

Na ponta negativa, estão os papéis de companhias exportadoras, bens de capital, empresas alavancadas e de consumo.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa cedia 0,5 por cento, a 55.792 pontos. Na sexta-feira, o índice subiu 5 por cento e garantiu o melhor desempenho semanal desde 2009, com as notícias sobre a provável equipe econômica que será anunciada por Dilma Rousseff.

São Paulo - Estrategistas do Bank of America Merrill Lynch avaliam que o principal índice da Bovespa tem espaço para subir mais no curto prazo se for confirmada uma nova equipe econômica com viés mais ortodoxo, conforme sinalizado na última sexta-feira com nomes como o de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda.

"Uma abordagem mais ortodoxa de política econômica poderia comprar algum tempo para o Brasil com as agências de rating, aliviando a pressão sobre a moeda e taxas de juros... também deve implicar em alta no curto prazo das ações, ainda abatidas pelo elevado nível dos juros longo prazo e crescimento fraco", avaliam os estrategistas Felipe Hirai e Ligia Araujo.

No relatório divulgado nesta segunda-feira, eles escreveram que é importante reconhecer a valorização do Ibovespa na última semana por expectativas de um ministro da Fazenda mais pró-mercado, assim como que as taxas de juros de longo prazo seguem elevadas e que o crescimento fraco limitam o avanço.

"Entretanto, as posições seguem defensivas, o que pode permitir mais alta do Ibovespa", avaliam.

Entre as empresas que devem apresentar melhor desempenho se essse cenário se confirmar, eles destacam os bancos privados, papéis do agronegócios, ações de companhias atreladas a bônus e de empresas estatais, sendo que neste último caso alertam que escândalos de corrupção continuam a ser o principal risco.

Na ponta negativa, estão os papéis de companhias exportadoras, bens de capital, empresas alavancadas e de consumo.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa cedia 0,5 por cento, a 55.792 pontos. Na sexta-feira, o índice subiu 5 por cento e garantiu o melhor desempenho semanal desde 2009, com as notícias sobre a provável equipe econômica que será anunciada por Dilma Rousseff.