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Solana é a escolhida da bilionária brasileira mais jovem do mundo

Kalshi, de Luana Lopes Lara, lançou apostas tokenizadas no blockchain Solana e quer conquistar usuários de criptoativos para superar concorrentes como a Polymarket

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 16h00.

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A Kalshi, empresa de Luana Lopes Lara, bilionária brasileira mais jovem do mundo e seu sócio, Terek Mansour, está entrando no universo da tecnologia blockchain para escalar seus negócios, conquistar mais usuários e superar concorrentes de destaque.

Focada no mercado preditivo, a Kalshi foi a primeira bolsa a oferecer contratos de eventos regulados federalmente vinculados às eleições do Congresso dos EUA em 2024. Agora, a empresa é avaliada em US$ 11 bilhões e captou US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos recente, liderada pela Paradigm, empresa de venture capital focada em criptoativos, com a participação da Sequoia Capital, A16z e Y Combinator.

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Kalshi e blockchain

À CNBC, a empresa informou que passou a oferecer contratos tokenizados, que funcionam da mesma forma que os tradicionais, mas podem oferecer maior anonimato ao usuário.

A iniciativa é realizada na rede Solana e permitirá que os usuários comprem e vendam suas opções de previsões como tokens.

Pedro Marafiotti, lead Superteam Brasil da Solana, explicou em um comunicado de imprensa enviado à EXAME que os mercados da Kalshi terão suas opções dentro da rede Solana, como se cada uma delas fosse um token.

“Exemplo: ‘O Palmeiras tem mundial?’ Possíveis respostas: Sim e Não. ‘Sim’ tem uma piscina de liquidez e pode ser negociada na Solana. A opção ‘Não’ funciona da mesma maneira”, disse Marafiotti, explorando um tema de grande discussão entre torcedores de futebol que poderia ganhar destaque em plataformas de previsão como a Kalshi.

Por trás da entrada da Kalshi em cripto

John Wang, head da área de criptoativos da Kalshi, disse à CNBC que ao utilizar iniciativas em blockchain, a empresa poderá garantir a liquidez necessária para expandir suas ofertas em um momento que o apetite de investidores por mercados de previsão cresce rapidamente.

"Há muitos usuários avançados no mercado de criptomoedas. Trata-se de acessar os bilhões de dólares em liquidez que as criptomoedas possuem e, ao mesmo tempo, permitir que os desenvolvedores criem interfaces de terceiros que utilizem a liquidez da Kalshi”, disse.

O relançamento e a popularização da Polymarket, outra empresa de mercado preditivo que está inserida no contexto blockchain, também pode ter incentivado a Kalshi a tomar iniciativas para se destacar neste mercado.

Wang disse à CNBC que a Kalshi precisará continuar crescendo para superar seus concorrentes e, para isso, precisará de ampla liquidez – algo que os fundos dos traders nativos de criptomoedas podem fornecer.

Além disso, os investidores de criptoativos podem ter o apetite ao risco necessário para serem atraídos pelos mercados de previsão, fornecendo volumes maiores de negociação em comparação com outros investidores. Para Wang, essa é uma característica positiva.

O executivo disse à CNBC que a presença de investidores cripto na Kalshi poderia “aumentar significativamente” a liquidez em seus mercados e, ao aproveitar uma maior liquidez, a Kalshi poderia garantir preços mais competitivos e precisos em toda sua plataforma.

"Se você tem um mercado sem liquidez, então você realmente não tem um mercado. As pessoas não conseguem negociar grandes volumes ou obter os preços que desejam”, concluiu.

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