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Presidente eleito na Colômbia defende bitcoin contra poder econômico dos bancos

Eleito recentemente, o presidente Gustavo Petro assumirá a presidência da Colômbia em agosto e já elogiou criptomoedas como o bitcoin

Gustavo Petro foi eleito como presidente da Colômbia (Henry Romero/Reuters)

Cointelegraph Brasil

Publicado em 23 de junho de 2022 às 09h32.

Gustavo Petro, que venceu recentemente a eleição presidencial colombiana de 2022, já havia feito declarações a favor das criptomoedas.

Petro substituirá Iván Duque Márquez como presidente da Colômbia em 7 de agosto por quatro anos, depois de vencer o segundo turno das eleições no domingo. O presidente eleito foi às redes sociais em dezembro de 2017 logo após uma grande corrida de alta para falar sobre a “força” do bitcoin. Petro sugeriu na época que criptomoedas como o bitcoin poderiam remover o poder do governo e dos bancos tradicionais e devolvê-lo ao povo.

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"O bitcoin tira o poder de emissão dos estados e o senhorio da moeda dos bancos. É uma moeda comunitária que se baseia na confiança de quem está realizando transações com ela, ao ter como base a blockchain, a confiança se mede e cresce, e daí deriva sua força", publicou Gustavo Petro.

Sua companheira de chapa, Francia Márquez, que se tornará a vice-presidente da Colômbia, tem se mantido em silêncio sobre as políticas relacionadas a criptomoedas. Algumas das observações do presidente em 2021 incluíram uma resposta à ideia do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, de construir mineradoras de criptomoedas movidas a vulcões, na qual ele sugeriu que o país usasse os recursos naturais de sua costa ocidental para minerar criptomoedas.

“A moeda virtual é pura informação e, portanto, energia”, disse Petro na época.

Com Petro prestes a assumir o cargo em agosto, o político que muitos descreveram como "esquerdista" se juntará a outros líderes mundiais que promulgaram políticas ou falaram a favor da adoção de criptomoedas. O bitcoin é aceito como moeda legal em El Salvador desde setembro de 2021. Em abril, a legislatura do Panamá aprovou um projeto de lei que criaria uma estrutura regulatória para criptomoedas, mas o presidente Laurentino Cortizo vetou parcialmente a medida em junho, citando preocupações sobre as regras de combate à lavagem de dinheiro, ou AML.

Com cerca de 52 milhões de pessoas vivendo na Colômbia, o país sul-americano é um dos mais ativos no comércio de criptomoedas na região, de acordo com dados compilados pela Usefultulips.

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