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Número de milionários do bitcoin dobra em 2023, apontam dados

Mais de 80 mil carteiras digitais possuem US$ 1 milhão em bitcoin; número dobrou em 2023 com alta de 80%

Bitcoin faz novos milionários em 2023 (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin faz novos milionários em 2023 (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de abril de 2023 às 19h30.

O número de carteiras com mais de US$ 1 milhão em bitcoin dobrou em 2023, conforme apontam dados do Finbold. Neste período, a principal criptomoeda disparou mais de 80%, alimentando o otimismo e deixando os bolsos de investidores mais cheios.

O número de carteiras milionárias de bitcoin nesta sexta-feira, 14, é de 80.659. O aumento em relação a janeiro foi de 187%, o que significa que 52.575 novos milionários surgiram através do bitcoin. Em janeiro, o número total era de 28.084.

Desde o final do último ano, o bitcoin e as principais criptomoedas seguem em uma crescente de alta que demonstra recuperação das quedas de mais de 60% de 2022 no que ficou conhecido como “inverno cripto”.

Apesar de especialistas ainda se dividirem se o inverno cripto realmente acabou ou não, fatores macroeconômicos como o alívio na inflação e a crise bancária nos Estados Unidos tiveram impacto significativamente positivo na cotação da maior criptomoeda do mundo, que já acumula alta de 83% desde o início de 2023.

Atualmente cotado a US$ 30.479, o bitcoin já subiu quase 24% apenas nos últimos 30 dias.

E a riqueza de alguns investidores de criptomoedas pode ir além do primeiro milhão. De acordo com dados do BitInfoCharts.com, 5.747 endereços possuem mais de US$ 10 milhões em bitcoin.

Dados do Wayback Machine apontam que em 5 de janeiro de 2023, cerca de 24.279 endereços possuíam pelo menos US$ 1 milhão em bitcoin, enquanto 3.805 endereços tinham mais de US$ 10 milhões.

A alta do bitcoin será duradoura?

Especialistas ainda discutem se a alta do bitcoin será realmente duradoura ao longo de 2023. A principal preocupação é, sem dúvidas, o cenário macroeconômico dos Estados Unidos.

“As atenções se voltam para os dados recentes que mostraram que a inflação nos EUA tem diminuído e tende a levar o Fed a encerrar o seu ciclo de ajuste monetário nos próximos meses. A grande questão é entender quais serão os efeitos desse processo de recuo da atividade econômica e o quanto isso impactará no resultado das empresas e consequentemente na cotação das ações”, explicou Ayron Ferreira, analista chefe da Titanium Asset Management.

“A próxima decisão e comunicado do Fed, no mês de maio, serão muito importantes para entender a visão da autoridade sobre os dados econômicos recentes. Apesar de tudo levar a crer que estamos muito próximos do fim do ciclo de alta nos juros, o Fed ainda deve precisar de mais dados para formalizar essa sinalização”, concluiu o especialista.

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