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Morgan Stanley: regulação chegará rápido a bancos ligados ao mundo cripto

Em um relatório, os analistas do banco afirmam que isso seria positivo para bancos como Silvergate e Signature, e poderia impulsionar a adoção das criptomoedas

Segundo o banco, é fato conhecido que os reguladores norte-americanos estiveram trabalhando em uma estrutura regulatória (Mike Blake/Reuters/Reuters)

Segundo o banco, é fato conhecido que os reguladores norte-americanos estiveram trabalhando em uma estrutura regulatória (Mike Blake/Reuters/Reuters)

Coindesk

Coindesk

Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 14h58.

Entidades regulatórias buscam desenvolver uma série de leis para os bancos que operam com criptomoedas antes do esperado, de acordo com uma pesquisa do banco Morgan Stanley publicada na última semana.

Isso ocorre logo após a divulgação de um comunicado conjunto do Federal Reserve, FDIC e OCC em 23 de novembro, que determinou uma “corrida regulatória” para desenvolver regras para empresas que oferecem serviços no mundo cripto.

É fato conhecido que os reguladores estão trabalhando nessa estrutura, afirma o relatório, mas o seu “senso de urgência” na questão é positivo para a implementação de novas regras “mais cedo ou mais tarde’.

“Uma regulação bem feita ajudará a promover a adoção dos criptoativos e serviços correlacionados”, escreveram os analistas do Morgan Stanley. Isso é positivo para os bancos como Silvergate e Signature.

O maior risco que o banco enxerga na questão é para o caso de os decisores políticos irem rápido demais e “implementando medidas que inadvertidamente acabem inibindo a adoção das criptomoedas”, e enquanto este não é o caso base, “em teoria, reguladores ainda poderiam adotar uma instância restritiva quanto aos serviços relacionados aos criptoativos (ou proibí-los todos de uma vez), o que inibiria de forma severa seu crescimento”.

Serviços que entram no escopo dessa nova estrutura incluirão “custódia, facilitação de compra/venda de criptoativos, empréstimos com garantia em criptoativos, emissão e distribuição de stablecoins e atividades envolvendo a posse de criptoativos no balanço de bancos”, escreveu a nota.

Reguladores também poderão “medir o capital potencial e os padrões de liquidez que os bancos podem aderir quando fornecerem serviços relacionados aos criptoativos”, afirmou o Morgan Stanley.

Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk
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