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Meios de pagamento alternativos e instantâneos são tendência em 2023, diz estudo

Pix é citado pela EBANX como um caso de sucesso na expansão de novas formas de realizar pagamentos na América Latina

Criptomoedas ainda têm desafios para se tornarem meios de pagamento populares como o Pix, diz relatório (Banco Central/Divulgação)

Criptomoedas ainda têm desafios para se tornarem meios de pagamento populares como o Pix, diz relatório (Banco Central/Divulgação)

A tendência de crescimento de meios de pagamento alternativos e instantâneos no ambiente digital deve continuar em 2023 na América Latina e na África, de acordo com um relatório divulgado pela gigante brasileira do setor EBANX em janeiro deste ano.

Para a empresa, o futuro do setor de pagamentos nas duas regiões envolve meios alternativos e instantâneos e entrou no radar de gigantes globais de tecnologia e marketplaces online devido ao rápido crescimento do e-commerce nas duas áreas nos últimos anos.

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Esse crescimento, segundo o relatório, está sendo "está sendo catalisado por inovações de pagamentos que estão quebrando o padrão". Além disso, o texto aponta que o continente africano deve ser a "próxima fronteira" no processo de transformação digital global, com "potencial de crescimento" e uma adoção de consumo acelerada.

No caso do Brasil, a EBANX associa a expansão dos meios de pagamentos instantâneos ao Pix, uma ferramenta criada pelo Banco Central que oferece a forma "mias simples e fácil para capturar a atenção de usuários desbancarizados". Um levantamento aponta que ele já é usado por 75% dos adultos brasileiros.

A EBANX diz ainda que o sucesso de meios de pagamento como o Pix depende de "acessibilidade, custos baixos e, mais importante, confiança". Ela espera que a tecnologia receba novidades no futuro, como opções de transações internacionais, débito automático e parcelamento de pagamentos.

"O Banco Central do Brasil também está fazendo parcerias com outros latino-americanos países, oferecendo o código-fonte do Pix para engajar outros a seguir o brasileiro exemplo", destaca o relatório.

Para os autores, "o fato é que não tem como de volta à América Latina: pagamentos instantâneos são o futuro e uma solução destinada a prosperar e crescer nos anos seguintes, que garantirá crescimento e evolução do e-commerce também na região".

Já no caso das criptomoedas como meios de pagamento, a EBANX afirma que a América Latina é a região onde os consumidores mais estão aprendendo sobre o setor, mas apenas 11% da população realizou compras com alguma criptomoeda até o momento, mostrando um buraco que ainda precisa ser ultrapassado pelo segmento.

"O que está levando os latino-americanos às cripto não é apenas a oportunidade de investimento, como é o caso na maioria dos países desenvolvidos. Na América Latina, semelhante a outros mercados com altas taxas de inflação, ambientes geopolíticos instáveis ​​e moeda desvalorizadas, as pessoas são levadas às cripto pelo potencial de poupança e capacidade de remessa", destaca o texto.

Nesse sentido, a EBANX ainda vê alguns desafios para o setor na região, em especial reputacionais, com problemas ligados a quebras e volatilidade que "precisarão ser abordados por governos e instituições financeiras para que as criptomoedas se tornem populares, o que deve ocorrer conforme a regulação é estabelecida ao redor do mundo".

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