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Maior gestora do mundo diz que guerra pode acelerar aceitação das criptos

Larry Fink, CEO da BlackRock, com mais de US$ 10 trilhões sob gestão, afirmou em carta aos acionistas que a guerra entre Rússia e Ucrânia vai acelerar o uso de criptoativos para transações internacionais

A BlackRock está estudando os ativos digitais e stablecoins, devido ao interesse crescente de seus clientes (Bloomberg/Getty Images)

A BlackRock está estudando os ativos digitais e stablecoins, devido ao interesse crescente de seus clientes (Bloomberg/Getty Images)

O CEO da BlackRock, maior gestora do mundo, com US$ 10 trilhões, afirmou que a guerra entre Rússia e Ucrânia deve acelerar a aceitação dos criptoativos e seu uso para transações internacionais.

Em carta aos acionistas, Larry Fink afirmou que guerra vai fazer com que muitos países repensem suas dependências financeiras em moedas, e também que a BlackRock está estudando ativos digitais e stablecoins - criptomoedas estáveis - devido ao interesse crescente de seus clientes. “Um sistema global de pagamentos digitais, desenhado com cuidado, pode melhorar a forma como fazemos transações internacionais, ao mesmo tempo em que reduzem o risco de lavagem de dinheiro e corrupção”, disse ele, conforme reportou a Reuters.

(Mynt/Divulgação)

No texto, liberado nessa quinta-feira, 24, Fink também diz acreditar que o conflito entre os dois países europeus acabou com todos os esforços para a globalização nos últimos 30 anos. Ele finalizou dizendo que o acesso ao mercado de capitais é um “privilégio, não um direito” e reforçando que sua gestora suspendeu a compra de títulos russos.

A BlackRock é uma das grandes gestoras com crescente interesse no mercado de criptoativos. No mês passado, fontes afirmaram que a gigante vai começar a aceitar ativos digitais como garantia em empréstimos e permitirá a negociação de criptomoedas na plataforma Aladdin, usada por gestores de fortunas.

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