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Keanu Reeves fala sobre metaverso e elogia criptomoedas: 'Ferramentas incríveis'

Ator, conhecido por papéis em Matrix e John Wick, revelou em 2021 que já investiu em criptoativos, mas não revelou mais detalhes

Keanu Reeves revelou em 2021 que investiu em criptomoedas (Jeff Kravitz/Getty Images)

Keanu Reeves revelou em 2021 que investiu em criptomoedas (Jeff Kravitz/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de fevereiro de 2023 às 11h22.

O ator Keanu Reeves, conhecido por protagonizar grandes franquias como Matrix e John Wick, elogiou as criptomoedas recentemente, durante uma entrevista como parte da turnê de divulgação de John Wick 4, que chega aos cinemas brasileiros em março de 2023.

Na entrevista ao site Wired, Reeves foi questionado sobre a semelhança entre o bitcoin e as moedas que são usadas por mercenários no novo filme. O ator riu e não negou ou confirmou se essa semelhança foi intencional, dizendo apenas que "vamos aceitar os créditos por isso".

Em seguida, o jornalista que realizava a entrevista comentou que, no mundo real, "as criptomoedas estão tendo um período difícil", se referindo às fortes quedas ao longo de 2022, no chamado "inverno cripto". Reeves então disse que "o princípio, as ideias por trás de uma moeda independente, são incríveis".

Ele ressaltou ainda que os criptoativos são "ferramentas incríveis para trocas e distribuição de recursos. Então, ao menosprezar as criptos, ou a volatilidade das criptomoedas, você só vai torná-las melhor em termos de como elas são protegidas".

Em 2021, Reeves já havia revelado que investiu em criptomoedas, recebendo os ativos que foram comprados para ele por um amigo e sem revelar quais ele possui. O ator se classificou à época como um "holder", termo que se refere a investidores que compram os ativos e não os movimentam por longos períodos de tempo.

Durante a entrevista, Reeves também foi questionando sobre o papel crescente da inteligência artificial no dia a dia das pessoas, destacando que "as pessoas estão crescendo com essas ferramentas": "Já estamos ouvindo música feita por IA no estilo do Nirvana, há arte digital com os NFTs".

"É legal, tipo, veja o que as máquinas fofas podem fazer! Mas há uma corporatocracia por trás disso que procura controlar essas coisas. Culturalmente, socialmente, seremos confrontados pelo valor do real, ou pelo não valor. E então o que vai ser empurrado para nós? O que será apresentado a nós?", refletiu o ator.

Reeves ainda falou sobre o metaverso, que descreveu como um "espetáculo", mas também com riscos. "E é um sistema de controle e manipulação. Estamos de joelhos olhando para as paredes das cavernas e vendo as projeções, e não estamos tendo a chance de olhar para trás. Ou para o lado".

O ator confirmou que, recentemente, passou a integrar como conselheiro a Futureverse Foundation, uma organização que busca aumentar a diversidade no metaverso. Segundo Reeves, o contato com a área vem da sua parceira, a artista Alexandra Grant, e que os dois estão tentando "pegar essa tecnologia que interessa às pessoas e dar oportunidades a artistas com diferentes pontos de vista".

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