Sam Bankman-Fried pode ser condenado com mais de 100 anos de prisão nos EUA (Bloomberg/Getty Images)
Cointelegraph Brasil
Publicado em 20 de dezembro de 2022 às 10h40.
O ex-CEO da corretora de criptoativos FTX Sam Bankman-Fried, atualmente sob custódia das autoridades das Bahamas, teria concordado em ser extraditado para os Estados Unidos para enfrentar as acusações que recaem sobre ele perante a justiça do país.
De acordo com uma reportagem publicada em 19 de dezembro pela Reuters, a equipe jurídica de Bankman-Fried disse que planejava preparar os documentos para que ele reaparecesse perante o Tribunal de Magistrados das Bahamas ainda esta semana. O ex-CEO da FTX compareceu a uma audiência de emergência no tribunal na segunda-feira, 19, sem nenhuma decisão aparente - já que ele voltou para a prisão após o evento.
"O senhor Bankman-Fried deseja honrar os clientes [da FTX], e foi isso que motivou sua decisão", disse Jerome Roberts, um dos integrantes da equipe jurídica de SBF, como o empresário é conhecido.
Bankman-Fried supostamente queria tomar conhecimento das acusações apresentadas contra ele antes de concordar em ser extraditado para os Estados Unidos.
Ele enfrenta denúncias do Departamento de Justiça, da Comissão de Negociação de Futuro de Commodities (CFTC) e da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) relacionadas a fraudes contra investidores e credores, bem como violações das leis de financiamento de campanha eleitoral. Ele pode enfrentar uma sentença de 115 anos se for condenado.
O ex-CEO da FTX está sob custódia das autoridades das Bahamas desde 12 de dezembro, quando a polícia local o prendeu como parte do processo de extradição para os EUA.
Até então, Bankman-Fried vinha dando entrevistas regularmente aos principais meios de comunicação e deveria ter testemunhado em pelo menos uma das audiências realizadas no Congresso dos Estados Unidos.
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