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Empresas precisam evoluir e estar perto do público-alvo, diz líder da Visa

À EXAME, vice-presidente de Marketing falou sobre estratégias da gigante de meios de pagamento para atingir público mais jovem

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 16 de setembro de 2024 às 10h30.

Entre o patrocínio do time feminino de Valorant da Team Liquid e a presença no evento NFT Brasil, com ativações e um simulador de corrida de Fórmula 1, a Visa tem investido em ações para se aproximar do público jovem. Em entrevista à EXAME, Carla Mita, vice-presidente de Marketing, falou sobre a estratégia da gigante de pagamentos para essa parcela da população.

"Como empresa de tecnologia, temos que ir evoluindo e estar perto do publico-alvo. Tanto a Gen Z quanto a geração Alfa vão, até 2030, ser um número grande da nossa audiência como marca. Temos que estar nos territórios onde elas falam. Elas preferem as coisas de um jeito diferente. e temos que nos adaptar", resume.

Uma das áreas em que a Visa mais tem investido nesse sentido é o de jogos, enxergando "o potencial que esse setor tem". "Precisamos entender o jeito como os fãs de gaming interagem no online e no offline. Precisamos entender como eles falam e se inserir cada vez mais nesses formatos".

A estratégia para os jogos, e os e-sports, envolve ainda uma ligação mais antiga da empresa com o mundo dos esportes: "Estamos nas Olimpíadas há 40 anos, na NFL há 15 anos. É um dos valores da marca, de inclusão, de estar junto de um jeito mais amplo. Estamos na Copa Feminina e patrocinar um time feminino de Valorant tinha muito a ver com toda essa estratégia".

"A estratégia da Visa é de uma proximidade no dia a dia. Tanto o esporte tradicional quanto o e-sport trabalham com essa conexão. É sobre estar junto, ajudar, potencializar e dar visibilidade. Mas também aprender com eles. É uma co-criação", afirma.

O esforço, agora, é de "entrar nessas conversas e comunidades", mas com um cuidado que a executiva de marketing considera crucial: "Tem que entrar de um jeito fluido, que faça sentido para a comunidade, com propriedade do assunto para se inserir e que leve os assuntos de forma contextualizada. Não pode ser forçado".

"É sobre como estar aqui, com o assunto que faça sentido para o público que está aqui. Tem que falar de um jeito que conecte com a audiência que quer atingir", resume.

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