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Desenvolvedores da Ethereum pagarão até US$ 1 milhão para quem descobrir bugs antes de ‘The Merge’

A atualização mais importante da rede até agora está prevista para começar em 6 de setembro; desenvolvedores quadruplicaram prêmio para quem descobrir falhas na rede

Recompensa chega a US$ 1 milhão (NurPhoto/Getty Images)
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Mariana Maria Silva

Publicado em 26 de agosto de 2022 às 11h55.

Última atualização em 26 de agosto de 2022 às 12h05.

Prevista para começar em 6 de setembro, a “The Merge” será a atualização mais importante da Ethereum até agora. E os desenvolvedores da rede que abriga a segunda maior criptomoeda do mundo não querem abrir espaço para problemas. Por isso, a Ethereum Foundation anunciou que está quadruplicando as recompensas para quem encontrar bugs na rede. O prêmio pode chegar a US$ 1 milhão.

A partir da última quarta-feira, 24, até o dia 8 de setembro, quem encontrar os famosos “bugs” ou falhas na rede, poderá ser recompensado ao avisar a equipe de desenvolvedores, para que eles possam consertar o problema antes da atualização ir ao ar.

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-(Mynt/Divulgação)

Conhecida como “The Merge” ou “A Fusão” em português, a atualização pretende modificar a forma como as transações são validadas na rede ao eliminar a mineração e adotar o método da prova de participação (PoS). Tudo ocorrerá por meio de uma fusão entre a Mainnet, rede principal, e a Beacon Chain, que já funciona sob o sistema PoS, por isso o nome.

Qualquer bug considerado um “risco crítico” que for divulgado à Ethereum Foundation pagará até US$ 1 milhão em recompensas. O valor é quatro vezes maior que o usual adotado pelos desenvolvedores, de US$ 250.000.

Outros tipos de bugs também serão recompensados. Os de “alto risco” agora renderão até US$ 200 mil, “risco médio”, até US$ 40 mil e bugs de “baixo risco” renderão uma recompensa de até US$ 8 mil.

Planejada há anos pelos desenvolvedores da Ethereum, a “The Merge” representará mudanças muito importantes para a rede blockchain. Isso porque o método de prova de participação pode causar uma economia de energia de até 99% frente ao modelo utilizado atualmente.

Enquanto na mineração, é necessário o uso de poder computacional para validar transações na rede, com a prova de participação os validadores são selecionados por conta da quantidade de ether que possuem bloqueados na rede, em um processo chamado de staking.

A fusão entre as duas redes começará no dia 6 de setembro, conforme anunciado pela Ethereum Foundation. No entanto, a atualização pode demorar até 14 dias para se concretizar, já que sua conclusão está prevista para um dia entre os dias 10 e 20 de setembro.

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