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BNY Mellon se junta a gigantes para criação de corretora de criptoativos

Banco que tem mais de US$ 40 trilhões em ativos sob sua custódia se junta ao State Street e outros gigantes para financiar lançamento de exchange de criptomoedas

 (Bloomberg/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 21 de julho de 2021 às 11h08.

O Bank of New York Mellon (BNY Mellon), banco que tem mais de 2,2 trilhões de dólares em ativos sob sua gestão e mais de 41 trilhões de dólares sob sua custódia, anunciou nesta quarta-feira, 21, que vai investir no desenvolvimento da nova corretora de criptoativos Pure Digital.

A exchange cripto, que será baseada em Londres, já contava com o apoio de outras grandes instituições financeiras, entre elas o State Street, segundo banco mais antigo dos EUA, fundado em 1792, e outros cinco bancos cujos nomes não foram divulgados.

“O BNY Mellon tem o prazer de trabalhar com a Pure Digital e outros membros do consórcio para explorar novas soluções e serviços com ativos digitais para nossos clientes à medida que o cenário regulatório se desenvolve”, disse Jason Vitale, chefe global de câmbio do BNY Mellon. “Os ativos digitais só vão se tornar mais integrados aos mercados globais nos próximos anos e essa colaboração está de acordo com a estratégia mais ampla do BNY Mellon de desenvolver uma capacidade de ativos digitais para clientes em todo o ciclo de vida comercial”.

Em comunicado oficial, o BNY Mellon diz que "vai trabalhar junto com a Pure Digital e outros bancos do cosórcio para ajudar a estabelecer uma nova solução completa para transações de ativos digitais". O banco também afirma que "vai desempenhar papel na definição da estrutura ideal da plataforma".

“Com o crescente interesse e demanda dos clientes no espaço dos ativos digitais, é natural que um banco pioneiro como o BNY Mellon apoie nossa iniciativa. Esperamos trabalhar de perto com a equipe digital do BNY Mellon”, disse Campbell Adams, fundador da Pure Markets.

Lauren Kiley, CEO da Pure Digital, acrescentou: “À medida que mais bancos de primeira linha se juntam à nossa iniciativa, nos aproximamos de ter um mercado de criptoativos de atacado eficiente que, em última instância, nos levará a uma classe de ativos mais estável e madura. Temos o prazer de dar as boas-vindas ao BNY Mellon à nossa iniciativa”.

A colaboração do BNY Mellon com a Pure Digital vem depois do anúncio, em fevereiro, de que a companhia estaria desenvolvendo uma unidade de negócios focada em criptomoedas e ativos digitais, que incluiria uma plataforma de custódia e administração de ativos, tanto digitais quanto tradicionais.

Outros grandes bancos também têm se debruçado sobre o mercado cripto nas últimas semanas. Enquanto o Goldman Sachs começou a oferecer negociação de contratos futuros de bitcoin, uma executiva do JPMorgan falou que "os clientes querem investir em bitcoin e que o trabalho do banco é ajudá-los".

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