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CEO do OpenSea diz que não descarta venda de maior marketplace de NFTs

Devin Finzer destacou que tokens não-fungíveis ainda enfrentam momento ruim e têm tido dificuldade para se recuperar

NFTs ainda enfrentam desafios para crescimento (Getty Images/Reprodução)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 17h42.

Os problemas enfrentados pelo mercado de NFTs (tokens não-fungíveis) também estão afetando o seu maior ambiente de negociação, o OpenSea. É o que avalia o atual CEO do marketplace, Devin Finzer, que inclusive não descarta uma possível venda do negócio após receber ofertas de aquisição.

Finzer falou sobre o tema durante uma entrevista para o site DLNews. O executivo, que é um dos fundadores do OpenSea, disse que mantém uma "mente aberta" para possíveis acordos e que a empresa já recebeu algumas ofertas de aquisição, mas não deu detalhes sobre a possibilidade.

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"Achamos que, se surgir a parceria certa, então isso [vender a empresa] é algo que certamente deveríamos considerar. Gostamos de manter as nossas opções abertas", afirmou o executivo. Ele disse que, no momento, informações sobre interessados na compra do marketplace de NFTs são confidenciais.

"Não temos planos de aquisição e nem procuramos pretendente. Se algo surgisse, manteríamos a mente aberta, mas isso é pura conjectura", argumentou o CEO. A postura, porém, sinaliza que a empresa não descarta no momento possíveis negociações com interessados.

O OpenSea surfou na grande onde de popularidade dos NFTs entre 2020 e 2021 e se tornou uma gigante do segmento. À época, ela chegou a ser avaliada em US$ 13,3 bilhões. Desde então, porém, esse mercado enfrenta um período de desvalorização , baixo interesse e saída de capital de investidores.

Dados da plataforma Dune Analytics apontam que o OpenSea chegou a ser responsável por cerca de 90% de todo mercado de tokens não-fungíveis. Mas, com a piora nas condições do mercado , ele registrou uma queda de 96% do seu volume negociado, comparando com o auge de janeiro de 2022 e somando US$ 171 milhões.

Na visão do CEO da plataforma, o segmento de NFTs ainda têm potencial para crescer, em especial nas parcerias com grandes empresas. Outra área com potencial, avalia, é a de uso de NFTs para obter experiências e recompensas físicas. Finzer avalia que "agora, as pessoas estão começando a entender os NFTs de forma mais profunda", o que abre margem para novos projetos.

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