Bitcoin renova máxima histórica após BNY Mellon criar unidade de moedas digitais
O bitcoin atingiu 49.000 dólares mais cedo, renovando máxima histórica intradia, após o Bank of NY Mellon afirmar que formou uma nova unidade para ajudar clientes a manter, transferir e emitir ativos digitais
Reuters
Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 07h50.
O bitcoin disparou nesta quinta-feira, renovando máxima histórica intradia, após o Bank of NY Mellon afirmar que formou uma nova unidade para ajudar clientes a manter, transferir e emitir ativos digitais.
A nova unidade do BNY Mellon, chamada Ativos Digitais, deve lançar ofertas ainda este ano, disse o banco. Ela será chefiada por Mike Demissie, chefe de Soluções Avançadas do BNY Mellon, que é o banco mais antigo da América.
O bitcoin atingiu recorde de 49.000 dólares mais cedo e exibia nesta sexta-feira valorização de 2,80% às 7h45 (horário de Brasília), cotado a 47.613 dólares. A moeda digital acumula ganho de 66% até agora neste ano, depois de valorização de 1.200% desde meados de março do ano passado.
Enquanto isso, a criptomoeda ethereum operava nesta quinta-feira em alta de 3%, a 1.793,88 dólares, depois de bater recorde de 1.839 na quarta-feira.
O anúncio do BNY Mellon ocorreu apenas poucos dias depois que a Tesla revelou a compra de 1,5 bilhão de dólares em bitcoins e anunciou que vai em breve aceitar a moeda como forma de pagamento para seus carros.
No mês passado, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, incluiu o bitcoin como investimento elegível a dois fundos. Na quarta-feira, a gigante de cartões de crédito Mastercard afirmou que planejava oferecer suporte para algumas criptomoedas em sua rede este ano.
"A crescente demanda do cliente por ativos digitais, maturidade de soluções avançadas e melhoria da clareza regulatória apresentam uma grande oportunidade para estendermos nossas ofertas de serviços atuais a este campo emergente", disse Roman Regelman, presidente-executivo de Asset Servicing e chefe de Digital do BNY Mellon.
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