Bitcoin vai desaparecer ou disparar? Deutsche Bank aponta que mercado está dividido
Pesquisa aponta que 40% dos investidores esperam que criptomoeda cresça nos próximos anos, enquanto 38% acham que ela vai desaparecer
Redação Exame
Publicado em 10 de abril de 2024 às 18h04.
Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo banco alemão Deutsche Bank aponta que os investidores de varejo ainda estão divididos sobre o futuro do bitcoin . Em março, 40% dos entrevistados afirmaram que a criptomoeda vai crescer nos próximos anos, enquanto 38% apostam no seu desaparecimento.
Ao mesmo tempo, o banco aponta que esse segmento de investidores avalia a situação do mercado de criptomoedas de forma mais otimista ao comparar o primeiro trimestre de 2024 com o trimestre anterior, o último de 2023. Menos de 1% dos entrevistados classificaram a alta nesse período como uma "mania".
A pesquisa revela ainda que 10% dos entrevistados esperam que o bitcoin ultrapasse um preço de US$ 75 mil até o final de 2024. Atualmente, a criptomoeda opera em uma faixa de preço de US$ 70 mil, firmando um recorde histórico em março de US$ 73 mil, mas que não foi atingido novamente nas últimas semanas.
Cerca de um terço dos investidores entrevistados disseram que esperam que a criptomoeda termine 2024 valendo menos que US$ 20 mil, enquanto 50% se mostraram preocupados com possíveis colapsos de preço do ativo ao longo dos próximos dois anos.
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O relatório do Deutsche Bank indica também que "78% dos consumidores dos Estados Unidos veem as criptomoedas como uma forma de commodity, 76% como ativos alternativos e 74% como reserva de valor. Já 65% veem o ativo como uma substituição de dinheiro".
Para 52% dos entrevistados, o bitcoin e outras criptomoedas são "uma classe importante de ativos para investimento e um meio de pagamento". Além da pesquisa, o banco alemão divulgou um relatório em que analistas apontam cinco fatores que podem levar a novas altas da criptomoeda.
O primeiro é um bom desempenho dos ETFs de preço à vista do ativo, seguido de uma possível aprovação de ETFs de ether nos Estados Unidos, o efeito do halving previsto para abril, um início de cortes nas taxas de juros pelos bancos centrais e também mudanças regulatórias para o setor cripto em países relevantes para a economia.
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