Análise da Bloomberg prevê um 2022 otimista para o bitcoin e as criptomoedas (Siegfried Layda/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2021 às 16h33.
Um novo relatório da Bloomberg Intelligence, braço de pesquisas da Bloomberg, projeta o futuro do bitcoin e do mercado cripto e afirma que os EUA irão adotar as criptomoedas em 2022, motivados pelos acontecimentos mais recentes do setor.
O relatório "Global Cryptocurrencies: 2022 Outlook", afirma que os EUA poderá aprovar regulamentações para o setor de criptoativos já no próximo ano, em uma tentativa de se manter como protagonista desta indústria após a crescente pressão do governo chinês contra o mercado.
Além disso, o documento da Bloomberg afirma que o crescimento do mercado de NFTs, junto com o otimismo sobre o preço das principais criptomoedas no médio e no longo prazos, podem acelerar a adoção do mercado cripto nos EUA.
“Incentivados pela proibição da China e pela proliferação de tecnologias revolucionárias, como criptodólares e tokens não fungíveis (NFTs), esperamos que os EUA adotem as criptomoedas em 2022, com regulamentação adequada e implicações de alta de preços relacionadas. O fornecimento ilimitado de moeda fiduciária deve sustentar o aumento dos preços, especialmente do bitcoin, que tem oferta limitada”, diz o relatório.
No documento, a Bloomberg também reafirma que o bitcoin está no caminho para se tornar uma reserva de valor e diz que, no momento, a criptomoeda ainda está na fase de descoberta de preço. Por outro lado, diz que uma eventual queda no mercado de ações pode favorecer não apenas o bitcoin, mas o mercado cripto como um todo.
Sobre a principal criptomoeda do mundo, o relatório da Bloomberg diz ainda que o preço do bitcoin está no caminho para chegar a 100 mil dólares e esse movimento será impulsionado pelo aumento da escassez do ativo. O texto ainda diz que a adoção do bitcoin como moeda de curso legal em El Salvador poderá influenciar o preço da criptomoeda em 2022 e que, conforme a adoção aumenta, o bitcoin tende a experimentar cada vez menos volatilidade.
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok