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A Web3 vai tornar o mundo melhor? Especialistas debatem a "nova fase da internet"

Tema ganha destaque no Web Summit, evento de tecnologia que ocorre no Rio de Janeiro pela primeira vez

Web3 é conhecida como a nova fase da internet (Reprodução/Reprodução)

Web3 é conhecida como a nova fase da internet (Reprodução/Reprodução)

Cointelegraph
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 4 de maio de 2023 às 15h25.

Última atualização em 4 de maio de 2023 às 15h33.

Durante uma palestra no Web Summit, o CEO e fundador da DUX Luiz Octavio Gonçalves Neto abordou a Web3 e provocou o público sobre a importância do que vem sendo considerada a nova era da internet e se ela pode ajudar a desenvolver uma sociedade mais humana.

Como ponto de partida, o CEO lembrou que é preciso levar em consideração que as pessoas determinam como empregar e utilizar os recursos à disposição. Portanto, segundo ele, não cabe a tecnologia 'construir' um futuro melhor, mas as pessoas que usam a tecnologia em aproveitar as oportunidades desta para desenvolver ferramentas que façam do mundo um lugar melhor.

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"Como acontece com qualquer inovação, a própria infraestrutura é agnóstica quanto ao resultado que produz. Ela não é inerentemente boa nem inerentemente má; é apenas uma ferramenta. E cabe aos seres humanos, como membros da sociedade, decidir se querem usar esta ferramenta para construir um mundo melhor ou perpetuar os desafios enfrentados atualmente", disse.

Nesse sentido, o CEO, ao ponderar o potencial da Web3, acredita que é essencial a todos fazer algumas perguntas difíceis: como a gente pode garantir que essa nova infraestrutura seja empregada de forma ética e responsável? Como vamos evitar repetir os erros do passado e, em vez disso, aproveitar a Web3 para promover a transparência, inclusão e colaboração?

“A resposta mora no nosso compromisso coletivo com valores éticos e na busca de um objetivo comum: melhorar o mundo em que a gente vive. Devemos promover o diálogo aberto, fomentar a cooperação entre as diversas partes interessadas e trabalhar ativamente para eliminar as desigualdades que assolam nossos sistemas atuais”, destacou Luiz Octavio.

Web3

Ao acompanhar as explanações sobre a tecnologia, o público visualizou que um dos aspectos mais promissores da Web3 é seu potencial para democratizar o acesso à informação e aos recursos. Diante disso, ao eliminar barreiras e promover interações de igual para igual, é possível empoderar indivíduos e comunidades a criar, compartilhar e prosperar.

“Imagine um mundo onde comunidades podem colaborar e desenvolver projetos que atendam diretamente às suas necessidades, livres de restrições burocráticas. Um mundo onde os cidadãos podem participar dos processos de governança e tomada de decisão, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e suas preocupações sejam abordadas.

Para concretizar essa visão, a gente deve investir em educação e alfabetização digital, capacitando as pessoas com as habilidades e conhecimentos necessários para navegar e aproveitar o poder da Web3. Também devemos criar ambientes propícios à inovação, fomentando a colaboração entre empreendedores, pesquisadores e formuladores de políticas”, ressaltou.

Ainda segundo o CEO, mais do que questionar se a Web3 é capaz de tornar o mundo um lugar melhor, cada pessoa deve ponderar se está disposta a usar a Web3 para criar um mundo melhor.

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