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Honda deixará a F1 para se concentrar em tecnologia de emissão zero

"Isso não é resultado da pandemia, mas por causa de nossa meta de longo prazo de eliminação de carbono", afirmou Hachigo, presidente-executivo

Honda: montadora japonesa fará motores somente até o final da temporada 2021 (Ramon Costa/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de outubro de 2020 às 21h27.

A japonesa Honda Motor anunciou nesta sexta-feira (2) que vai encerrar sua participação como fornecedora de motores no Campeonato Mundial de Fórmula 1 no final da temporada de 2021, para se concentrar em tecnologia de emissão zero.

A decisão foi tomada no final de setembro e a empresa não pretende retornar à F1, disse o presidente-executivo Takahiro Hachigo em entrevista coletiva online.

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"Isso não é resultado da pandemia do novo coronavírus, mas por causa de nossa meta de longo prazo de eliminação de carbono", disse ele.

Como outras montadoras, a Honda está correndo para construir veículos de nova energia em uma mudança na indústria, que Hachigo descreveu como  "uma vez em um século". Essa corrida está se acelerando em meio à pandemia de covid-19, à medida que as montadoras revisam os planos de produção para conquistar participação no mercado com novos modelos, incluindo veículos de baixa ou zero emissão.

A Honda, que voltou à F1 em 2015 em parceria com a equipe Red Bull Racing, disse que vai desviar os recursos que usou para construir motores de F1 para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de emissão zero, como células de combustível e baterias.

"Entendemos como foi difícil para a Honda Motor Company chegar a uma decisão. Entendemos e respeitamos o raciocínio por trás disso", afirmou o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, em um comunicado.

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