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Ativistas processam governo dos EUA por projeto petrolífero no Alasca

Os seis grupos que entraram com o processo em um tribunal distrital dos Estados Unidos acusam o Departamento de Interior e outras agências de violarem a Lei de Política Ambiental Nacional

NEW YORK, NEW YORK - SEPTEMBER 21:  U.S. President Joe Biden speaks at the 77th session of the United Nations General Assembly (UNGA) at U.N. headquarters on September 21, 2022 in New York City. After two years of holding the session virtually or in a hybrid format, 157 heads of state and representatives of government are expected to attend the General Assembly in person. (Photo by Spencer Platt/Getty Images) (Spencer Platt/Getty Images)

NEW YORK, NEW YORK - SEPTEMBER 21: U.S. President Joe Biden speaks at the 77th session of the United Nations General Assembly (UNGA) at U.N. headquarters on September 21, 2022 in New York City. After two years of holding the session virtually or in a hybrid format, 157 heads of state and representatives of government are expected to attend the General Assembly in person. (Photo by Spencer Platt/Getty Images) (Spencer Platt/Getty Images)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2023 às 00h25.

Grupos ambientalistas dos Estados Unidos entraram com uma ação judicial nesta terça-feira, 14, para deter um projeto polêmico de exploração de petróleo no Alasca, que recebeu sinal verde do governo do presidente Joe Biden.

O Departamento de Interior autorizou ontem a gigante energética americana ConocoPhillips a extrair petróleo em três locais de propriedade federal dentro da Reserva Nacional de Petróleo, no remoto Ártico Ocidental do Alasca.

ONGs ambientalistas pediram a Biden, que prometeu durante a campanha presidencial de 2020 que não aprovaria novos acordos petrolíferos, nem de exploração de gás em terrenos federais, que rechaçasse o chamado Projeto Willow.

Violação da Lei de Política Ambiental

Os seis grupos que entraram com o processo em um tribunal distrital dos Estados Unidos acusam o Departamento de Interior e outras agências de violarem a Lei de Política Ambiental Nacional, a Lei de Espécies em Perigo e outras leis ao autorizarem o projeto.

"O enorme projeto de petróleo e gás da ConocoPhillips representa uma verdadeira ameaça à vida silvestre, aos ecossistemas e às comunidades do Ártico no Alasca", disse Mike Scott de Sierra Club, um dos autores da ação. "Se for permitido perfurar o solo, o Projeto Willow seria um desastre para o clima, e seus efeitos seriam sentidos por décadas", acrescentou Scott.

O senador pelo Alasca, Dan Sullivan, reagiu ontem à aprovação do projeto pelo governo Biden, dizendo que esforços para freá-lo na Justiça eram esperados. "Estamos preparados para defender esta decisão de prováveis contestações legais por parte de ONGs dos 'Lower 48' (os 48 estados contíguos dos Estados Unidos, que não incluem Alasca e Havaí), que vêm tentando constantemente eliminar o Projeto Willow", disse Sullivan.

Os legisladores do Alasca exerceram forte pressão para que fosse aprovado um plano de extração, argumentando que se trata de uma fonte de muitos empregos e uma contribuição para a independência energética dos Estados Unidos, uma vez que o mesmo terá um pico de produção de 180.000 barris de petróleo por dia.

De acordo com estimativas do Departamento de Interior, o Projeto Willow adicionará 239 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono na atmosfera durante os próximos 30 anos, o que equivale às emissões anuais de 64 usinas termoelétricas movidas a carvão.

Biden prometeu reduzir, até 2030, as emissões de gases do efeito estufa pela metade em relação aos números de 2005. Sua meta é chegar a uma economia com emissão zero antes de 2050.

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