Guerra da Ucrânia deve ser assunto principal em Davos
Executivos brasileiros de grandes companhias serão debatedores no Fórum Econômico Mundial
Esfera Brasil
Publicado em 23 de maio de 2022 às 09h00.
O Fórum Econômico Mundial 2022 acontece do próximo domingo à quinta-feira e a expectativa é que cerca de 2.500 líderes de todo o mundo se reúnam em Davos-Klosters, na Suíça, para discutir temas econômicos, sociais, ambientais e de tecnologia. Sempre tendo em vista as melhores políticas de governança, este ano, o assunto em destaque deverá ser a guerra na Ucrânia e os desafios atuais durante este período de polarização.
Do setor privado, são esperados cerca de 1.250 líderes. Executivos brasileiros participarão de algumas mesas de debate, entre eles estão o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni; cofundador e presidente-executivo do Nubank, David Vélez; e presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho. E entre os assuntos discutidos estão os novos modelos de negócios e incentivos que promovam o consumo de forma responsável frente a um mercado global que até 2030 excederá 5 bilhões de consumidores.
O governo brasileiro será representado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo o Ministério da Economia, o Brasil está entre os quatro países/regiões que terão painéis de discussão exclusivos, o que demostra interesse dos líderes globais na agenda econômica brasileira. Na agenda de Guedes estão previstas reuniões sobre crescimento sustentável, parcerias econômicas com a Ásia e o Pacífico, perspectivas da conjuntura econômica global e parcerias econômicas na América Latina.
A organização de Davos considera que a reunião é o ponto inicial para uma nova era de responsabilidade e cooperação global. "Esta reunião anual acontece diante da situação geopolítica e geoeconômica mais complexa em décadas. Nós teremos que nos concentrar ainda mais no impacto e nos resultados", disse o presidente do Fórum, Børge Brende.
Também participarão do Fórum mais de 200 líderes de ONGs, empresas sociais, academia, organizações trabalhistas e grupos religiosos, além de 400 jornalistas.