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BNDES monta escritório em Porto Alegre para apoio a empresários gaúchos

Banco prorrogou por 12 meses os financiamentos para clientes de cidades atingidas pelas inundações

Banco também disponibilizou mais de R$ 500 milhões em garantias destinadas a micro, pequenas e médias empresas. (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Banco também disponibilizou mais de R$ 500 milhões em garantias destinadas a micro, pequenas e médias empresas. (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

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Publicado em 20 de junho de 2024 às 13h59.

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Como forma de apoiar os empresários gaúchos atingidos pelas inundações em decorrência das chuvas no Sul do País, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu um escritório na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

O posto avançado no Rio Grande do Sul segue em funcionamento com atendimento direcionado exclusivamente a entidades e associações empresariais, sindicatos e prefeituras. Durante as últimas semanas, equipes do banco se reuniram com entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região, Sindicato da Indústria de Laticínios, Associação das Indústrias de Móveis do Estado, Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas.

Segundo o banco, foram disponibilizados R$ 15 bilhões em recursos do Fundo Social do Pré-Sal para regiões do estado atingidas pelas enchentes e que tiveram calamidade pública decretada pelo governo. Todas as linhas de financiamento do BNDES estão disponíveis para os empresários da região, e a previsão é que o escritório na capital gaúcha funcione até 28 de junho.

Maioria dos empresários depende de crédito

Pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do governo do Rio Grande do Sul apontam que 80% dos empresários precisam de crédito para a retomada dos negócios. No levantamento, foram ouvidos representantes de 14 mil empresas. Acesso a crédito, postergação de impostos e renegociação de dívidas são as três necessidades mais urgentes apontadas pelos empresários.

O BNDES também prorrogou por 12 meses os financiamentos para clientes de cidades atingidas pelas inundações. Isso representa um volume de R$ 7,7 bilhões em prestações, e mais de 227 mil contratos de empréstimos. Para ampliar acesso ao crédito, o banco disponibilizou mais de R$ 500 milhões em garantias destinadas a micro, pequenas e médias empresas, no âmbito do Programa Emergencial de Acesso a Crédito para novos financiamentos, o que tem potencial de viabilizar até R$ 5 bilhões em crédito.

Número de mortos chega a 177

Mais de um mês depois das cheias que atingiram o Rio Grande do Sul, as cidades gaúchas ainda tentam recuperar a infraestrutura ao mesmo tempo em que contabilizam os prejuízos causados pela tragédia. Na quarta-feira, 19, uma forte chuva provocou alagamentos em Porto Alegre, em bairros da Zona Norte, como São Geraldo e Humaitá. No último fim de semana, uma tempestade na cidade de São Luiz Gonzaga deixou 400 pessoas desalojadas e uma ferida.

Na terça-feira, 18, a Defesa Civil informou que o número de mortos em decorrência da tragédia provocada pelas tempestades do fim de abril chegou a 177. Em todo o estado, 10 mil pessoas permanecem em abrigos; 37 pessoas seguem desaparecidas.

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