Economia

Yellen diz que FED ainda tem "mais trabalho a fazer"

Indicada disse que o banco central norte-americano tem "mais trabalho a fazer" para ajudar a economia e o mercado de trabalho

Janet Yellen, indicada para comandar o Federal Reserve, se encontra com o senador Charles Schumer no Capitólio, Washington (Jonathan Ernst/Reuters)

Janet Yellen, indicada para comandar o Federal Reserve, se encontra com o senador Charles Schumer no Capitólio, Washington (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 19h35.

Washington - Janet Yellen, indicada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para comandar o Federal Reserve, disse que o banco central norte-americano tem "mais trabalho a fazer" para ajudar a economia e o mercado de trabalho, que ainda têm tido resultados fracos.

"Eu acredito que apoiar a recuperação hoje é o caminho mais claro para retornar à postura mais normal em termos de política monetária", disse ela em declarações preparadas para discurso ao Comitê Bancário do Senado dos EUA nesta quinta-feira.

Uma cópia foi disponibilizada antes da audiência.

Yellen será a primeira mulher a comandar o banco central dos EUA, se a sua nomeação for confirmada pelo Senado, algo que é amplamente esperado, embora ela irá enfrentar questionamento pesado dos republicanos críticos à postura dinheiro fácil do FED.

Em comentários que surgerem que ela está antecipando um pouco desses questionamentos, Yellen afirmou que a economia e o mercado de trabalho estão "muito aquém" do seu potencial, enquanto as pressões de preços permanecem pequenas.

"A inflação está rodando abaixo objetivo do Federal Reserve de 2 por cento e deverá continuar a fazê-lo por algum tempo", disse.

Os membros da comissão irão interrogar-la sobre a política monetária agressiva do banco central, incluindo as compras de ativos.

Ela pode antecipar perguntas difíceis, mas mesmo os parlamentares críticos da postura do FED esperam que ela ganhe a confirmação com relativa facilidade.

Democratas têm 55 de 100 assentos do Senado, o que significa que a ex-professora de economia de 67 anos só precisa ganhar o apoio de cinco republicanos para atingir os 60 votos necessários para superar obstáculos processuais do Senado.

O Comitê Bancário, que tem 12 democratas entre seus 22 membros, iniciará a audiência às 13h00 (horário de Brasília) nesta quinta-feira.

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