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Vice do BC japonês cita hipótese de retirada de estímulo

Retirada pode ocorrer se a economia superaquecer e impulsionar a inflação bastante acima da meta, de 2%

Sede do Banco do Japão (BoJ) em Tóquio:  atual programa de estímulos almeja impedir inflação excessiva (Kamoshida/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 14h27.

Tóquio - O vice-presidente do Banco do Japão, Kikuo Iwata, sinalizou nesta segunda-feira a possibilidade de retirada do imenso estímulo monetário do banco central japonês, se a economia superaquecer e impulsionar a inflação bastante acima da meta, de 2 por cento.

Iwata expressou confiança de que o Japão está progredindo gradualmente em direção à meta de inflação. Além disso, defendeu que os preços não estão subindo apenas em função do enfraquecimento do iene, que infla os custos de importação, mas devido à força na demanda doméstica.

Ele afirmou também que o aumento nas expectativas de inflação no Japão ajudará a evitar o fortalecimento excessivo do iene. O câmbio impactou a economia dependente de exportações durante 15 anos de deflação.

Embora Iwata tenha destacado a determinação do banco central em manter as condições monetárias ultraexpansionistas enquanto forem necessárias para enfrentar a deflação, ele disse que o atual programa de estímulos também almeja impedir inflação excessiva.

"A atual política do Banco do Japão pretende impedir não apenas a deflação, mas também que a inflação bastante acima de 2 por cento, como 4 ou 5 por cento, em um período de médio a longo prazo", afirmou Iwata em seminário.

"Se a economia superaquecer e a inflação superar 2 por cento de forma permanente, ajustaremos a política", disse.

"Por outro lado, se nossa meta de preços estiver distante e não parecer que os preços estão se aproximando do objetivo, ajustaremos a política no outro sentido" expandindo o estímulo, acrescentou.

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Tóquio - O vice-presidente do Banco do Japão, Kikuo Iwata, sinalizou nesta segunda-feira a possibilidade de retirada do imenso estímulo monetário do banco central japonês, se a economia superaquecer e impulsionar a inflação bastante acima da meta, de 2 por cento.

Iwata expressou confiança de que o Japão está progredindo gradualmente em direção à meta de inflação. Além disso, defendeu que os preços não estão subindo apenas em função do enfraquecimento do iene, que infla os custos de importação, mas devido à força na demanda doméstica.

Ele afirmou também que o aumento nas expectativas de inflação no Japão ajudará a evitar o fortalecimento excessivo do iene. O câmbio impactou a economia dependente de exportações durante 15 anos de deflação.

Embora Iwata tenha destacado a determinação do banco central em manter as condições monetárias ultraexpansionistas enquanto forem necessárias para enfrentar a deflação, ele disse que o atual programa de estímulos também almeja impedir inflação excessiva.

"A atual política do Banco do Japão pretende impedir não apenas a deflação, mas também que a inflação bastante acima de 2 por cento, como 4 ou 5 por cento, em um período de médio a longo prazo", afirmou Iwata em seminário.

"Se a economia superaquecer e a inflação superar 2 por cento de forma permanente, ajustaremos a política", disse.

"Por outro lado, se nossa meta de preços estiver distante e não parecer que os preços estão se aproximando do objetivo, ajustaremos a política no outro sentido" expandindo o estímulo, acrescentou.

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