Economia

Vice do BB defende elevar fatia do banco no crédito agrícola

Osmar Dias (PDT-PR), que deixou o Senado no ano passado e foi candidato derrotado ao governo do Paraná, assumiu a área de Agronegócios do BB no mês passado

Agência do Banco do Brasil: caixas eletrônicos e setor de internet vai funcionar no ano novo (Divulgação/Banco do Brasil)

Agência do Banco do Brasil: caixas eletrônicos e setor de internet vai funcionar no ano novo (Divulgação/Banco do Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 16h41.

São Paulo - O novo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, afirmou que vai trabalhar para ampliar a fatia detida pela instituição no volume total do crédito agrícola brasileiro.

Osmar Dias (PDT-PR), que deixou o Senado no ano passado e foi candidato derrotado ao governo do Paraná, assumiu a área de Agronegócios do BB no mês passado, após indicação do governo federal.

"Queremos ampliar a participação do banco no crédito rural, que hoje está em 61 por cento do total", afirmou a jornalistas após participar de assinatura de convênio com a Brasil Foods, em São Paulo.

O Banco do Brasil é tradicionalmente o maior financiador agrícola brasileiro, mas a fatia da instituição neste segmento tem caído um pouco nos últimos anos, o que muitos analistas consideram uma tendência positiva, já que é um negócio de margens menores na comparação com outras linhas.

Dias defende, também, a ampliação do total de crédito que está atrelado a seguros. Segundo ele, atualmente esse volume gira em torno de 25 por cento do total.

"É um modelo mitigador de risco. Deveria ser obrigatório todo crédito que envolve dinheiro público estar atrelado a seguro", afirmou.

O ex-senador afirmou que está envolvido nas negociações para o próximo Plano Safra, que pode ser anunciado em junho ou em julho, e que já manifestou sua posição pela manutenção das taxas de juros do plano, mesmo em um cenário de aumento das taxas referenciais (Selic).

"Eu acho que será possível manter (as taxas)", opinou.

Dias disse que vai buscar modificações no Plano Safra, uma delas sobre a destinação de recursos específicos para culturas.

Ele acredita que seria mais eficiente a destinação por propriedade, para que o agricultor possa ter maior flexibilidade no uso do dinheiro.

O executivo também apoia o aumento da fatia da modalidade de créditos rotativos de vários anos, em vez de financiamentos anuais, que envolvem maior burocracia.

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