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Venezuela defende transparência de suas contas na Suíça

Ministro esclareceu que o Banco do Tesouro venezuelano "tinha recursos e os depositava nessa conta, por intermédio de um trust"

Governo venezuelano afirma que suas contas na filial suíça do banco britânico HSBC, divulgadas no "SwissLeaks", são "totalmente transparentes" (Andrew Cowie/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 08h46.

Caracas - O governo venezuelano afirmou que suas contas na filial suíça do banco britânico HSBC , divulgadas no "SwissLeaks", são "totalmente transparentes", declarou o ministro da Economia, Rodolfo Marco Torres, à imprensa local nesta quarta-feira.

"São contas totalmente transparentes. Não são contas secretas. Passaram pela contabilidade, foram revistas", disse Torres, que aparece como titular de uma conta em nome do Banco do Tesouro venezuelano, aberta em outubro de 2010.

Marco Torres esclareceu que o Banco do Tesouro venezuelano "tinha recursos e os depositava nessa conta, por intermédio de um trust".

O ministro explicou que havia "diferentes subcontas, onde se faziam investimentos e pagamentos a fornecedores" e, para ele, isso não tem "nada de anormal".

Torres disse ainda que o órgão tinha contas não apenas no HSBC, mas em outras instituições.

O Banco foi fundado em 2005 pelo falecido ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013).

No período analisado no "SwissLeaks" (2005-2007), a Venezuela aparece como o terceiro país com maior quantia de dólares depositada na filial suíça do banco britânico.

O total de US$ 14,8 bilhões está distribuído em 1.282 contas bancárias. Dessas, 43% dos titulares tinham nacionalidade, ou passaporte venezuelano.

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Caracas - O governo venezuelano afirmou que suas contas na filial suíça do banco britânico HSBC , divulgadas no "SwissLeaks", são "totalmente transparentes", declarou o ministro da Economia, Rodolfo Marco Torres, à imprensa local nesta quarta-feira.

"São contas totalmente transparentes. Não são contas secretas. Passaram pela contabilidade, foram revistas", disse Torres, que aparece como titular de uma conta em nome do Banco do Tesouro venezuelano, aberta em outubro de 2010.

Marco Torres esclareceu que o Banco do Tesouro venezuelano "tinha recursos e os depositava nessa conta, por intermédio de um trust".

O ministro explicou que havia "diferentes subcontas, onde se faziam investimentos e pagamentos a fornecedores" e, para ele, isso não tem "nada de anormal".

Torres disse ainda que o órgão tinha contas não apenas no HSBC, mas em outras instituições.

O Banco foi fundado em 2005 pelo falecido ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013).

No período analisado no "SwissLeaks" (2005-2007), a Venezuela aparece como o terceiro país com maior quantia de dólares depositada na filial suíça do banco britânico.

O total de US$ 14,8 bilhões está distribuído em 1.282 contas bancárias. Dessas, 43% dos titulares tinham nacionalidade, ou passaporte venezuelano.

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