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Venezuela anuncia criação de novo câmbio para turistas

Turistas poderão adquirir até 10 mil bolívares por ano a preços mais favoráveis em uma tentativa de reduzir o câmbio paralelo

Bolívares: novos balcões de câmbio devem ser instalados em portos e aeroportos que recebem turistas estrangeiros (Meridith Kohut/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 20h21.

Caracas - A Venezuela irá criar uma nova taxa de câmbio para turistas, que poderão adquirir até 10 mil bolívares por ano a preços mais favoráveis em uma tentativa de reduzir o câmbio paralelo, disseram o Ministério das Finanças e o Banco Central em nota divulgada no Diário Oficial.

Novos balcões de câmbio devem ser instalados em portos e aeroportos que recebem turistas estrangeiros. O texto no Diário Oficial não indica qual será a cotação do dólar nesses casos.

Pelo rigoroso controle cambial adotado há uma década, a taxa de câmbio oficial é de 6,30 bolívares por dólar, mas o acesso a essa cotação é fortemente limitado a produtos prioritários, como alimentos e remédios.

As autoridades também fazem leilões semanais de dólares em um sistema conhecido como Sicad, com cotação em torno de 11 bolívares, segundo operadores.

No câmbio paralelo, o dólar chega a valer 50 bolívares, segundo sites que monitoram o mercado negro.

O objetivo da medida anunciada nesta quinta-feira parece ser manter os turistas afastados do câmbio paralelo ao oferecer bolívares a um preço maior que no câmbio oficial, mas ainda inferior ao paralelo.

Visitantes que desembarcam no aeroporto Maiquetía, próximo a Caracas, costumam ser imediatamente abordados por doleiros. O governo do presidente socialista Nicolás Maduro acusa inimigos direitistas dentro e fora da Venezuela de "sabotarem" a economia promovendo o câmbio paralelo, a especulação de preços e atos deliberados de destruição.

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Novos balcões de câmbio devem ser instalados em portos e aeroportos que recebem turistas estrangeiros. O texto no Diário Oficial não indica qual será a cotação do dólar nesses casos.

Pelo rigoroso controle cambial adotado há uma década, a taxa de câmbio oficial é de 6,30 bolívares por dólar, mas o acesso a essa cotação é fortemente limitado a produtos prioritários, como alimentos e remédios.

As autoridades também fazem leilões semanais de dólares em um sistema conhecido como Sicad, com cotação em torno de 11 bolívares, segundo operadores.

No câmbio paralelo, o dólar chega a valer 50 bolívares, segundo sites que monitoram o mercado negro.

O objetivo da medida anunciada nesta quinta-feira parece ser manter os turistas afastados do câmbio paralelo ao oferecer bolívares a um preço maior que no câmbio oficial, mas ainda inferior ao paralelo.

Visitantes que desembarcam no aeroporto Maiquetía, próximo a Caracas, costumam ser imediatamente abordados por doleiros. O governo do presidente socialista Nicolás Maduro acusa inimigos direitistas dentro e fora da Venezuela de "sabotarem" a economia promovendo o câmbio paralelo, a especulação de preços e atos deliberados de destruição.

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