Economia

Vendas parceladas caem 5,5% para o Dia das Mães, diz pesquisa

O recuo, no entanto, é menor do que o verificado no ano passado, quando houve decréscimo de 16,4% nas consultas

Dia das Mães: de acordo com o SPC, o Dia das Mães (14 de maio) é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e perde apenas para o Natal em volume de vendas e faturamento (Getty Images/Getty Images)

Dia das Mães: de acordo com o SPC, o Dia das Mães (14 de maio) é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e perde apenas para o Natal em volume de vendas e faturamento (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de maio de 2017 às 15h41.

O volume de vendas parceladas na semana que antecedeu o Dia das Mães caiu 5,5% na comparação com o período equivalente do ano passado.

É o quarto ano seguido que, em todo o país, o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra queda nas consultas para liberação de vendas a prazo. Foi analisado o período de 7 a 13 de maio.

O recuo deste ano, no entanto, é menor do que o verificado em 2016, quando houve decréscimo de 16,4% nas consultas.

Em 2015, houve queda de 0,59% e, em 2014, 3,55%.

O último ano em que foi verificada elevação foi 2013, com crescimento de 6,44% nas consultas feitas ao SPC.

O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, destaca que o comércio vendeu menos a prazo, mas não significa que o brasileiro deixou de comprar.

"Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista", disse.

Melhor data para o varejo no 1º semestre

De acordo com o SPC, o Dia das Mães (14 de maio) é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e perde apenas para o Natal em volume de vendas e faturamento.

O fato de o indicador demonstrar desaceleração significa que os piores momentos da crise passaram.

O resultado negativo, por sua vez, é ainda reflexo do cenário econômico desfavorável, crédito mais caro, inflação ainda elevada e altas taxas de desemprego.

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