Economia

Vendas no varejo têm menor queda dos últimos 20 meses, diz ICVA

Descontados os efeitos de calendário de abril, o desempenho do varejo no mês passado teria sido positivo

Varejo: por setores, os destaques positivos no mês passado foram o de vestuário e o de supermercados e hipermercados (foto/Getty Images)

Varejo: por setores, os destaques positivos no mês passado foram o de vestuário e o de supermercados e hipermercados (foto/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 15 de maio de 2017 às 14h27.

São Paulo - A receita de vendas do comércio varejista do país teve retração de 0,6 por cento em abril ante o mesmo período do ano passado, descontada a inflação do período, a menor queda desde julho de 2015, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta segunda-feira.

O indicador é calculado com base nas vendas realizadas nos mais de 1,6 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à Cielo.

Descontados os efeitos de calendário de abril, o desempenho do varejo no mês passado teria sido positivo, com acréscimo de 0,3 por cento, conforme o levantamento.

Por setores, os destaques positivos no mês passado foram o de vestuário, que vem se recuperando bem desde o início do ano; e o de supermercados e hipermercados, beneficiado pela Páscoa, que em 2016 ocorreu em março, apontou a pesquisa.

"A Páscoa, na média, prejudica o varejo, como geralmente ocorre com feriados, mas em alguns setores ela beneficia muito, como é o caso de supermercados e hipermercados", observou o gerente da área de inteligência da Cielo Gabriel Mariotto, em nota.

O destaque negativo ficou para o segmento de turismo e transporte.

O ICVA de abril mostrou que todas as regiões brasileiras apresentaram aceleração no varejo, na medida deflacionada do índice.

Acompanhe tudo sobre:ComércioIndicadores econômicosVarejo

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega