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Vendas no varejo recuam 1,0% em julho, diz IBGE

Dos oito setores analisados, sete experimentaram uma variação negativa

Varejo: expectativa era de queda de 1,00 por cento na comparação mensal (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 10h57.

São Paulo - As vendas do comércio no varejo no Brasil registraram uma queda de 1% em julho com relação a junho e um retrocesso de 3,5% em relação ao sétimo mês do ano anterior, informou nesta quarta-feira o governo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), neste ano as vendas do comércio no varejo acumularam uma queda de 2,4%, com uma variação anual negativa de 1% até julho.

Dos oito setores analisados, sete experimentaram uma variação negativa e a maior queda do mês foi registrada no setor de equipamentos e material para escritórios, informática e comunicação, com um retrocesso de 5,5% frente a junho.

A venda de artigos de uso pessoal e doméstico escapou dos números vermelhos e se manteve estável, sem variação com relação ao mês precedente.

Os dados do comércio brasileiro são reflexo da delicada situação econômica que o país atravessa e que levou a agência de classificação de risco Standard & Poor's a diminuir a nota de crédito do país ao chamado "bônus lixo".

A economia brasileira cresceu no ano passado apenas 0,1% e, segundo as últimas projeções do setor privado, fechará 2015 com uma contração de perto de 2,55%, uma tendência que se manterá em 2016, para quando é esperada uma queda de 0,60%.

A esse cenário é preciso somar uma inflação em alta, que poderia chegar perto dos dois dígitos em 2015, e um aumento das taxas de desemprego que afetaram negativamente o consumo das famílias.

A confiança dos consumidores, que durante anos foram o motor da economia no Brasil, caiu nos últimos meses e se encontra em níveis de 2005, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Texto atualizado às 10h56

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Dos oito setores analisados, sete experimentaram uma variação negativa e a maior queda do mês foi registrada no setor de equipamentos e material para escritórios, informática e comunicação, com um retrocesso de 5,5% frente a junho.

A venda de artigos de uso pessoal e doméstico escapou dos números vermelhos e se manteve estável, sem variação com relação ao mês precedente.

Os dados do comércio brasileiro são reflexo da delicada situação econômica que o país atravessa e que levou a agência de classificação de risco Standard & Poor's a diminuir a nota de crédito do país ao chamado "bônus lixo".

A economia brasileira cresceu no ano passado apenas 0,1% e, segundo as últimas projeções do setor privado, fechará 2015 com uma contração de perto de 2,55%, uma tendência que se manterá em 2016, para quando é esperada uma queda de 0,60%.

A esse cenário é preciso somar uma inflação em alta, que poderia chegar perto dos dois dígitos em 2015, e um aumento das taxas de desemprego que afetaram negativamente o consumo das famílias.

A confiança dos consumidores, que durante anos foram o motor da economia no Brasil, caiu nos últimos meses e se encontra em níveis de 2005, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Texto atualizado às 10h56

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