Economia

Vendas no varejo devem crescer 11,5% em 2013, diz IDV

Segundo estimativas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, varejo vê 2013 com otimismo, mas não exclui a possibilidade de riscos


	Lançamento de loja de varejo: para o próximo ano, o IDV projeta alta de 9,6 por cento nas vendas totais de produtos duráveis
 (Vito Amati/Getty Images)

Lançamento de loja de varejo: para o próximo ano, o IDV projeta alta de 9,6 por cento nas vendas totais de produtos duráveis (Vito Amati/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h56.

São Paulo - As vendas reais do varejo brasileiro devem crescer em torno de 11,5 por cento em 2013 na comparação com este ano, com alta de 5 por cento nas vendas comparáveis, segundo estimativas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentadas nesta segunda-feira.

"O varejo vê 2013 com otimismo. (Mas) não será um ano sem riscos", disse o presidente do IDV, Fernando de Castro, a jornalistas.

Para o próximo ano, o IDV projeta alta de 9,6 por cento nas vendas totais de produtos duráveis, de 14,1 por cento para não-duráveis e de 12,3 por cento para semi-duráveis.

A instituição também estima que, em 2013, as empresas associadas investirão 6,1 bilhões de reais, sendo 70 por cento deste valor voltado a reformas e abertura de novas lojas.

Ainda entre as estimativas para o próximo ano, o IDV acredita que o faturamento no comércio eletrônico deve avançar 35 por cento, sendo que as vendas por esse canal devem representar 8,3 por cento do varejo brasileiro, contra cerca de 6 por cento em 2012.

Para dezembro deste ano, o IDV prevê crescimento de 7,2 por cento nas vendas ante igual período do ano passado.

"É um crescimento um pouco abaixo do que tínhamos previsto. Um ponto percentual abaixo, mas é um crescimento bastante bom", disse o presidente do IDV, Fernando de Castro, a jornalistas.

Porém, ele ressaltou que o aumento ocorrerá principalmente pela expansão da rede de lojas, já que a estimativa é de crescimento real praticamente nulo na base mesmas lojas --aquelas em operação há pelo menos 12 meses.

"O crescimento mesmas lojas seria o crescimento real da economia. O varejo vai ter um bom Natal, mas não vai ser estupendo", disse Castro.

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