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Após "fundo do poço", varejo surpreende com avanço de 13,9% em maio
Apesar do avanço, alta não foi suficiente para o setor recuperar as perdas de março e abril, que refletiram os efeitos do isolamento social
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Varejo (Paulo Whitaker/Reuters)
Publicado em 8 de julho de 2020 às, 09h17.
Última atualização em 8 de julho de 2020 às, 09h50.
As vendas no varejo do Brasil registraram aumento recorde em maio com menor impacto do isolamento social, mas o setor recuperou apenas parte das perdas dos dois meses anteriores devido às restrições para combate ao coronavírus.
Em maio, as vendas varejistas subiram 13,9% na comparação com o mês anterior, melhor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 2000, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
O resultado positivo se dá depois de perda recordes de 16,3% em abril, após queda de 2,8% em março.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve perda de 7,2%, terceira taxa negativa consecutiva.
"Foi um crescimento grande percentualmente, mas temos que ver que a base de comparação foi muito baixa. Se observamos apenas o indicador mensal, temos um cenário de crescimento, mas ao olhar para os outros indicadores, como a comparação com o mesmo mês do ano anterior, vemos que o cenário é de queda", explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.
Mas os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de alta de 6,0% na comparação mensal e de queda de 12,1% por cento sobre um ano antes.
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As decisões de fechar lojas físicas e outros estabelecimentos por todo o país devido ao surto de coronavírus pesaram em cheio sobre o consumo, bem como as incertezas trazidas pela pandemia em torno da economia e do trabalho.
Mas de acordo com o IBGE, de todas as empresas consultadas na pesquisa, 18,1% relataram impacto do isolamento em suas receitas em maio, contra 28,1% em abril.
Em maio, todas as atividades pesquisadas registraram ganhos. O maior crescimento percentual foi visto em Tecidos, vestuário e calçados, de 100,6%.
As vendas de Móveis e eletrodomésticos subiram 47,5%, enquanto de Outros artigos de uso pessoal e doméstico aumentaram 45,2%.
O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tinha recuado em abril, viu aumento de 7,1% nas vendas em maio.
No varejo ampliado, houve crescimento de 19,6% sobre abril, sendo que a atividade de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 51,7%, enquanto a de Material de construção aumentou 22,2%.
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