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Vendas de materiais de construção no varejo recuam

São Paulo - As vendas de materiais para construção no varejo registraram o primeiro declínio em 15 meses, ao apresentar queda de 5,5% em junho ante maio, de acordo com pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), em parceria com a Ibope Inteligência. Em relação a junho do ano passado, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - As vendas de materiais para construção no varejo registraram o primeiro declínio em 15 meses, ao apresentar queda de 5,5% em junho ante maio, de acordo com pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), em parceria com a Ibope Inteligência.

Em relação a junho do ano passado, porém, as vendas do setor apresentaram alta de 6,5%. Já no acumulado do semestre, o segmento de material de construção cresceu 8% sobre igual período do ano passado.

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Conforme a associação, apesar da queda, os lojistas continuam otimistas e garantem que recuperação se dará em julho. "Ficamos surpresos com os dados, mas a verdade é que os jogos da Copa do Mundo tiveram um certo peso neste cenário, já que as lojas atribuíram a queda nas vendas à falta de consumidor", diz Cláudio Elias Conz, presidente da Anamaco, em nota.

A maior parte dos lojistas (62%) acredita que haverá aumento de 10% a 20% no volume de vendas de materiais de construção no mês de julho, de acordo com a pesquisa - ao considerar que alguns itens como tubos e conexões de PVC, metais sanitários e interruptores, plugues e tomadas, devem ter aumento de venda de 10% a 15% no próximo mês.

A prorrogação da redução do IPI para materiais de construção, que segue em vigor até o final de dezembro, segundo a Anamaco, teve um papel fundamental no aquecimento do setor. Apesar da queda registrada em junho, Conz lembra que o setor enfrenta um cenário completamente diferente do início de 2009. O presidente da Anamaco aponta que as indústrias estão fazendo investimentos pesados em aumento de produção e capacidade de entrega, impulsionados pelo programa habitacional do governo, e lembra que o País se prepara para sediar a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016.

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