Carros em concessionária: o segmento teve o pior resultado no ano passado desde 2003 (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 11h17.
Rio - A taxa de crescimento do varejo ampliado de 3,6% em 2013 ficou abaixo da verificada pelo varejo restrito no período, de 4,3%, por causa do menor dinamismo no segmento de veículos e motos, partes e peças, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A despeito da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, a atividade registrou alta de apenas 1,4% nas vendas em 2013, contra um aumento de 7,3% em 2012. O segmento teve o pior resultado no ano passado desde 2003, quando o volume vendido caiu 7,2%.
"Como os veículos são bens duráveis, a capacidade de substituição desses bens é um pouco limitada. Ninguém troca de veículo todo ano", disse Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "Apesar das políticas de incentivo do governo, com taxas de IPI mais baixas, elas não têm tido o mesmo impacto que em anos anteriores", acrescentou.
Ainda no varejo ampliado, a atividade de material de construção registrou crescimento de 6,9% em 2013, após um aumento de 8,0% em 2012. Segundo Aleciana, as condições de crédito ainda estão favoráveis para o segmento.