Economia

Vendas de títulos públicos no Tesouro Direto crescem 190,5%

As vendas líquidas, que são a diferença entre as vendas e os vencimentos e resgates antecipados, aumentaram 207,8% no período


	Colunas de moedas e seta para cima: as vendas líquidas aumentaram 207,8% no período
 (Orlando florin Rosu/Thinkstock)

Colunas de moedas e seta para cima: as vendas líquidas aumentaram 207,8% no período (Orlando florin Rosu/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 10h53.

A expansão das vendas do programa Tesouro Direto atingiu números recordes em 2015. Dados divulgados hoje (25) pelo Ministério da Fazenda mostram que no ano passado as vendas de títulos públicos no programa cresceram 190,5% em relação a 2014, passando de R$ 4,978 bilhões para R$ 14,457 bilhões no ano.

As vendas líquidas, que são a diferença entre as vendas e os vencimentos e resgates antecipados, aumentaram 207,8% no período, subindo de R$ 2,515 bilhões para R$ 7,741 bilhões , informou o Tesouro Nacional.

Outro dado significativo é a quantidade de operações de vendas, que passou de 387.319 em 2014 para 1.044.258 em 2015 (169,6%). Houve ainda uma redução da distância entre o número de investidores posicionados, que efetivamente investem, e os cadastrados no programa.

No ano passado, o Tesouro Nacional divulgou uma série de melhorias no programa para que os investidores tivessem melhor compreensão da aplicação.

Segundo o Ministério da Fazenda, desde a implementação das novidades, os principais indicadores vêm registrando números superiores aos obtidos nos meses anteriores, compondo uma sequência de recordes para o Tesouro Direto.

Esses resultados são divulgados mensalmente no Balanço do Tesouro Direto. Novidades são aguardadas neste ano e no próximo que, informou o Tesouro Nacional, têm o objetivam tornar o investimento ainda mais acessível e atraente.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, pela internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem de pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipada .

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasMinistério da FazendaTesouro DiretoVendas

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra